A prefeitura de Adrianópolis, no Vale do Ribeira paranaense, presta apoio para o município limítrofe no estado de São Paulo, Itaoca, que fica a 35 quilômetros dali e sofre consequências de uma enchente que assolou a cidade no último domingo (12). Moradores e a prefeitura se mobilizam para arrecadar doações e prestar serviços às vítimas.
Por meio da Secretaria de Ação Social e da Agricultura, duas retroescavadeiras foram deslocadas de Adrianópolis para Itaoca para ajudar na retirada de entulho e um caminhão com roupas e alimentos doados foi encaminhado à cidade paulista. Um grupo de assistentes sociais e o pessoal da Defesa Civil estiveram no município durante a terça-feira para ajudar no atendimento às vítimas. As equipes visitaram os bairros mais atingidos para fazer um levantamento das principais necessidades dos moradores. Além de emprestar funcionários da prefeitura, os supermercadistas de Adrianópolis também se mobilizaram para a doação de alimentos.
Itaoca está mais vazia, porque muitas famílias saíram do município para casa de parentes em outras cidades, temendo as consequências da enxurrada. A prefeitura decretou estado de calamidade pública no local.
"O cenário geral é desolador. Ainda há pessoas desaparecidas e as famílias precisam, principalmente, de medicamentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, utensílios domésticos e ferramentas", comenta Fabiane Fabienski, assistente social da prefeitura de Adrianópolis que esteve em Itaoca na terça-feira.
Doações
Em Adrianópolis, é possível fazer doações na Secretaria de Ação Social (Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 57). O município de Itaoca também está recebendo doações em dinheiro, via depósito em conta bancária.
No Bradesco, é possível doar para o Fundo Social da Solidariedade (agência 2027-3 e conta 1003321-7). No Banco do Brasil, a contribuição pode ser feita para a conta nomeada SOS Itaoca (agência 3637-4 e conta 100.000-4).
Infortúnio
No domingo, uma chuva forte caiu na região do Vale do Ribeira, no sudeste do estado de São Paulo. Muitas cidades foram afetadas e, em Itaoca, a cheia do Rio Palmital afetou cerca de cem casas. De acordo com a Defesa Civil, 14 pessoas morreram e 13 ainda estão desaparecidas.