Doações
Há vários pontos de coleta de doações para as pessoas afetadas pela destruição causada pela chuva no litoral do Paraná. Saiba como ajudar e onde levar sua doação
Situação de emergência x estado de calamidade pública
O chefe da seção operacional da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil no Paraná, capitão Eduardo Gomes Pinheiro, explicou a diferença entre os desastres e de que forma eles são classificados:
Desastre de nível 1 São pequenos desastres e também podem ser considerados acidentais. Trazem impacto restrito para o município por se tratar de um evento pontual, que a própria administração local tem condições de resolver. Não caracteriza uma situação anormal.
Desastre de nível 2 São desastres de médio porte, mas que também podem ser superados pelo município ou estado sem a necessidade de auxílio externo. Também não caracteriza uma situação anormal.
Desastre de nível 3 São desastres de grande porte. Eventos com esta intensidade indicam que o município ou estado tem condições de resolver a situação apenas com os próprios recursos, mas necessita de complementação do governo estadual ou federal, respectivamente. Caracterizam situação de emergência (SE).
Desastre nível 4 São chamados de desastres de muito grande porte. Indicam que a situação na qual se encontra o município o estado só será superada com o auxílio de governos e órgãos externos. Geralmente são eventos que provocam a descaracterização da organização do município ou estado. O estado de calamidade pública (ECP) representa um desastre de nível 4.
Boletim da Defesa Civil das 16h45
Antonina
Residências danificadas: 300
Residências destruídas: 20
Pessoas desalojadas: 600
Pessoas desabrigadas: 150
Óbitos: 2
Pessoas abrigadas: 50
Pessoas afetadas: 1.500
Morretes
Residências danificadas: 2.450
Pessoas desalojadas: 8.000
Pessoas desabrigadas: 680
Pessoas desaparecidas: 2
Pessoas feridas: 2
Pessoas abrigadas: 60
Pessoas afetadas: 15.178
Paranaguá
Residências danificadas: 75
Residências destruídas: 40
Pessoas desabrigadas: 147
Pessoas desalojadas: 103
Pessoas abrigadas: 80
Pessoas afetadas: 250
Guaratuba
Residências danificadas: 50
Residências destruídas: 15
Pessoas desalojadas: 140
Total de pessoas afetadas: 1.590 A terceira morte que havia sido confirmada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Morretes passou a integrar o número de pessoas desaparecidas, pois não foi localizado o corpo da vítima.
Mortes em Antonina
Duas pessoas morreram soterradas depois que um deslizamento de terra provocou o desabamento de casas em Antonina nesta sexta-feira (11), segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Morretes e Antonina, tenente Taylor Machado.
Prefeito de Morretes pede ajuda
O prefeito de Morretes, Amilton de Paula, fez um apelo aos governos estadual e federal para que liberem recursos para a reconstrução do município. "Os prejuízos com estrutura de estradas, pontes, escolas e postos de saúde devem ser de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões", diz o prefeito.
Especialistas apontam semelhanças entre o Litoral do PR e a região serrana do Rio
O desastre natural ocorrido na região de Morretes e Antonina, no litoral paranaense, nos últimos dias, é semelhante à tragédia registrada em janeiro passado na região serrana do Rio de Janeiro. A formação geológica da área em que foi registrado o maior desastre natural do país, no começo do ano, tem as mesmas características da região atingida aqui no Paraná as duas localidades fazem parte da mesma Serra do Mar
Ferrovia está interditada
Com as fortes chuvas que atingiram o litoral, os trens que fazem a ligação do Porto de Paranaguá com o restante do estado pararam de operar na sexta-feira perto do meio-dia.
Entrega dos jornais no litoral
A Gazeta do Povo avisa que não será possível a distribuição do jornal para os assinantes e para as bancas, neste domingo, em:
Morretes;Antonina;Paranaguá e outras cidades do Litoral do Paraná. Também não haverá condições de entrega para Joinville e litoral de Santa Catarina.
A situação no litoral do Paraná se agravou neste domingo. Em Antonina e Paranaguá começou a faltar água mineral. Outro problema em Antonina é a falta de gasolina. As rodovias que ligam Curitiba ao litoral abriram parcialmente, mas sofrendo constantes bloqueios ao longo da tarde. Só a BR-277 abriu e fechou quatro vezes. A cidade de Morretes declarou estado de calamidade pública e pede ajuda. Até a noite deste domingo, foram confirmadas duas mortes.
Leia abaixo toda a cobertura sobre o caos no litoral paranaense. Você pode ler pela ordem direta ou utilizar os links âncora (azuis) para navegar pelo texto aos itens sugeridos.
Sete municípios sofrem com as chuvas no PR
Situação é precária em Antonina e Morretes
Em Paranaguá hospital é afetado pela falta de água
Morretes declara situação de calamidade pública
Confira a situação nas estradas
Motoristas de caminhões fazem protesto na BR-277
Veja o mapa com os pontos de bloqueios e rota alternativa
Governo forma Comitê de Gestão de Crise
Entrega dos jornais no litoral
Veja as imagens do litoral no slideshow
As chuvas que atingiram o Paraná desde a última quinta-feira (10) causaram estragos e muitos prejuízos em sete municípios. O último balanço da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil - da tarde de domingo - informava que as cidades atingidas eram São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba; Honório Serpa e Mangueirinha, no Sudoeste do Paraná; Antonina, Morretes, Paranaguá e Guaratuba, no Litoral do estado.
Morretes decretou estado de calamidade pública na tarde domingo (13) e Paranaguá havia entrado em situação de emergência na sexta-feira (11).
A Colônia Castelhanos, em São José dos Pinhais, ainda estava parcialmente isolada na noite de domingo. Aproximadamente 400 pessoas residem no local e estavam sem luz. O acesso era bastante difícil.
A comunidade tinha água potável e alimentos. A preocupação era com a produção de banana principal fonte de renda da comunidade que estava sendo escoada lentamente com auxílio dos tratores.
Situação em Antonina e Morretes
Água, gasolina e determinados alimentos começam a faltar no litoral do Paraná. A interdição na BR-277 entre sexta-feira (11) e domingo (13) fez com que fornecedores dos supermercados de Antonina não conseguissem chegar ao município. Com isso, a situação na cidade é de que determinados alimentos começavam a faltar. Em alguns comércios faltavam biscoitos, em outros carnes e ainda alimentos de preparo rápido. Apesar da situação, não se pode afirmar que faltam alimentos na cidade. Como foi dito, há dificuldade para encontrar produtos pontuais.
O grande problema de Antonina é de que não há água mineral para se comprar na cidade neste domingo. Os moradores podem conseguir alimentos, água e leite na estrutura montada pela Defesa Civil, na Estação Ferroviária.
Outro ponto de distribuição de água é em um colégio na Ponta da Pita, segundo a Defesa Civil. No local funciona uma escola municipal e um colégio estadual. O endereço é Rua Engenheiro Luiz Augusto Leão Fonseca, 923.
Além disso, não há gasolina nos postos de combustível. Os motoristas encontram apenas álcool.
A informação de que não há água mineral para se comprar em Antonina foi passada pelo prefeito do município, Carlos Augusto Machado, e confirmada pela reportagem da Gazeta do Povo na tarde deste domingo.
Não há como chegar ao município por via terrestre, a reportagem chegou a Antonina em um barco da Capitania do Paraná que se deslocava para a cidade para levar donativos. A região mais afetada em Antonina pela chuva foi a do bairro Laranjeiras. O que se pôde observar logo na chegada ao município é de que há muitas casas soterradas. As ruas próximas à rodoviária estão cheias de barro, porém, os veículos ainda conseguiam passar com dificuldades.
A Defesa Civil havia liberado a entrada dos moradores da região do Mirante das Pedras, no Centro, em suas casas, para que tentassem salvar alguns pertences. A autorização foi suspensa porque havia risco de deslizamentos de terra e de pedras do morro.
Morretes decretou estado de calamidade pública na tarde deste domingo, de acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O chefe da seção operacional, capitão Eduardo Gomes Pinheiro, informou que a atitude foi tomada porque o município não estava conseguindo dar conta sozinho da situação. Além disso, trata-se de uma sinalização ao governo federal de que é preciso maior apoio e repasse de recursos.
Apesar da situação, o comércio de Morretes não estava com tantos problemas como o de Antonina. Ainda não havia registro de desabastecimento no município. A situação mais caótica estava na zona rural.
Como Paranaguá também está sem abastecimento de água a tubulação foi danificada pela chuva -, a Defesa Civil do município instalou caixas dágua em cinco pontos da cidade e estava distribuindo água potável para a população. São eles: Aeroparque, no bairro Nilson Neves (no Corpo de Bombeiros Rua Bento Munhoz da Rocha Neto), na Praça da Vila Cruzeiro, na Praça da Paz (Rua Manoel Correia) e na Ilha dos Valadares (Praça da Matriz). A falta dágua afetou também o atendimento no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. As cirurgias eletivas foram suspensas e o hospital atende apenas os casos emergenciais. Caminhões-pipa estão levando água para o hospital a cada três ou quatro horas. Duas crianças que estavam internadas foram transferidas em uma aeronave do governo do estado para a região de Curitiba, de acordo com o médico José Eduardo Farah, diretor-geral do Hospital Regional do Litoral. Um bebê prematuro que nasceu na noite sábado foi transferido em uma Unidade de Terapia Intensiva para um hospital de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Outra criança, de 8 anos, estava com suspeita de meningite pneumocócica e foi levada para o Hospital Pequeno Príncipe. O quadro de médicos está normalizado, segundo Farah.
A BR-277 foi liberada no sentido Paranaguá-Curitiba às 14h30 deste domingo (13) e, no sentido contrário, para os veículos que estavam parados entre os kms 32 e 10. Às 17h20, a rodovia voltou a ser completamente interditada. O tráfego foi interrompido no km 26, onde as cabeceiras de uma ponte foram comprometidas e técnicos da Ecovia temiam pela segurança dos motoristas que passavam pelo trecho. Menos de duas horas mais tarde, às 19h, o ponto no km 26 voltou a ser liberado para veículos leves que seguiam no sentido Curitiba. E, na sequência caminhões também foram liberados por técnicos da Ecovia para seguir no sentido Curitiba.
Segundo a Ecovia, as obras de reconstrução das pontes e das pistas já começaram a ser feitas e a conclusão está prevista para até 180 dias, se as condições do tempo forem favoráveis. Provisoriamente, estão sendo construídas estruturas de metal e ferro que serão instaladas no lugar das pontes que caíram nos km 18 e 24.
Não há uma previsão se outros trechos da rodovia, incluindo a descida para o litoral, serão liberados nesta segunda-feira (14). A Ecovia garante que funcionários da empresa vão trabalhar durante a madrugada para tentar garantir a liberação da estrada. As informações atualizadas podem ser consultadas pelo twitter da Ecovia (@ecovia) ou da PRF (@PRF191PR)
Às 16h20, uma árvore caiu no km 13 entre Morretes e Paranaguá, interditando novamente os dois sentidos da rodovia. As pistas só foram liberadas às 16h45 e voltaram a ser interditadas minutos depois, por conta do problema estrutural da obra no km 26.
No km 60 da pista sentido Paranaguá, próximo ao pedágio, os caminhões que estavam parados no acostamento ocuparam, às 17h, as pistas impedindo a passagem dos únicos veículos liberados para seguir pela 277 no sentido Litoral, que são os carros de socorro e com donativos. Segundo a Ecovia, eles queriam que a rodovia fosse liberada no sentido Litoral, assim como ocorreu com as pistas do sentido contrário. A concessionária avisou que seria impossível atender esta reivindicação, principalmente depois que o km 26 voltou a ser fechado. Minutos depois, os motoristas retiraram os caminhões da pista.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (AppA) afirma que não terá problemas para escoar a carga que está represada nos caminhões que ficaram presos na BR-277 depois de sua interdição na última sexta-feira. A assessoria do órgão garante que não será necessário planejamento extra para manter as operações em dia e sem atraso.
De acordo com a AppA, o pátio ainda está com capacidade para abrigar 500 caminhões e realizar o escoamento de 100 mil toneladas por dia. O problema, segundo a administração, será os prejuízos gerados pela ociosidade do porto caso o bloqueio da estrada continue. Nesta segunda-feira, as cargas dos 450 caminhões que estão no local já devem ser embarcadas e se os caminhões não conseguirem chegar até Paranaguá, a estrutura ficará ociosa nos próximos dias.
Ainda nas estradas
A BR-376 foi parcialmente liberada entre os kms 672 e 664, entre Guaratuba e Tijucas do Sul na noite de sábado (12), por volta das 19 horas, mas voltou a ser interditada no sentido sul da rodovia no final da tarde deste domingo. O motivo da interdição foi um acidente envolvendo duas carretas e três carros de passeio que deixou uma pessoa morta e três gravemente feridas. De acordo com a concessionária Autopista Litoral Sul, que administra o trecho, um caminhão perdeu o freio no quilômetro 667 e atingiu os outros quatro veículos.
Um pessoa morreu na hora e outras três que ficaram gravemente feridas seriam socorridas pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Logo após o acidente, ocorrido por volta das 17h30, um congestionamento começou a se formar na região. Às 20h, quando uma das faixas foi liberada, havia 8 km de fila no local.
Além do acidente, há outros pontos de interdição parcial no sentido Sul da rodovia em função de quedas de barreiras. Do km 668 ao km 671, na região de Guaratuba, o tráfego flui por duas das três faixas, assim como no km 672.
No sentido contrário, às 19h, o trânsito fluía com 40 quilômetros de fila, segundo a PRF. Neste sentido (Santa Catarina-Paraná) há restrição de tráfego com algumas faixas interditadas nos kms 659, 665, 667 e 672.
"Pode haver queda de barreira a qualquer momento", alerta o inspetor Fabiano Moreno, da PRF. A recomendação da PRF continua sendo para que somente as pessoas que têm extrema necessidade peguem a estrada.
Além da BR-376, houve também a liberação da Estrada da Graciosa (PR-410) no sábado. Com isso existem opções para deixar o Litoral do Paraná neste domingo. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informa que a Estrada da Graciosa deve ser utilizada somente para deixar Morretes. Há riscos de novos deslizamentos de terra e a PR-410 pode ser fechada a qualquer momento. A Estrada da Graciosa é de pista simples e paralelepípedos, por isso requer atenção especial. O órgão alerta que a rodovia não deve ser usada por quem quer descer a Serra do Mar porque irá atrapalhar o serviço dos caminhões que levam donativos à população litorânea atingida pela chuva.
Alguns caminhos alternativos para deixar o Litoral do Paraná em caso de emergência, vale o alerta que o trânsito por essas estradas continua complicado:
De Matinhos e de Pontal do Paraná
Trafegue pela PR-407 até a PR-412 (Guaratuba) e depois para o ferryboat. Após a travessia, siga ainda pela PR-412 até chegar à entrada de Garuva (SC). Depois acesse a BR-101 e então siga pela BR-376. A PRF alerta que o trânsito na 376 está bastante complicado.
Morretes
Para deixar o Litoral, o motorista deve entrar na Estrada da Graciosa (PR-410) e seguir até a ligação com a BR-116, onde deve pegar a pista de retorno para Curitiba. A PRE informa que o policiamento na Estrada da Graciosa foi reforçado, bem como a sinalização na rodovia.
Antonina
A rodovia PR-408 ainda está interditada. Em casos emergenciais, a orientação é para que a população procure a Polícia Rodoviária Estadual, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Esses órgãos estão auxiliando a população a sair de Antonina em situações de urgência.
Paranaguá
Quem está em Paranaguá deve seguir pela área urbana até a PR-407 (Pontal do Paraná). A PRE alerta que não se deve trafegar pela BR-277 que está interditada e onde há risco de novos desabamentos.
O motorista vai seguir pela PR-407 até PR-412. Siga pela rodovia até o ferryboat. Depois continua nessa estrada até a entrada de Garuva (SC). Depois acesse a BR-101 e então siga pela BR-376. A PRF alerta que o trânsito na 376 está bastante complicado.
A estimativa da PRE é de que as pessoas que estão na PR-412 (Guaratuba) devem levar entre 4 e 6 horas para conseguir chegar a Curitiba. Com a trégua dada pela chuva na tarde deste sábado, as equipes conseguiram fazer a limpeza dos trechos mais complicados para que a rodovia fosse aberta de forma provisória. Ainda existe a possibilidade da rodovia ser fechada caso as condições climáticas voltem a piorar.
As equipes continuam trabalhando nem nos quatro pontos mais críticos na BR 277, nos quilômetros 13, onde o asfalto cedeu, 18 e 24 onde houve queda de ponte e no 26 que está com a cabeceira comprometida.
Possíveis desvios
A recomendação da PRF e da Autopista continua sendo usar os caminhos alternativos. Os motoristas que precisam ir de Santa Catarina para o Paraná e estão na BR-101/SC podem sair da rodovia no km 113 (região de Itajaí), acessar a BR-470/SC (passando por Blumenau, Ibirama e Rio do Sul) até a cidade de São Cristóvão do Sul (SC) e pegar a BR-116 até Curitiba.
Quem estiver em Curitiba e precisam viajar a Santa Catarina podem fazer o caminho inverso: seguir pela BR-116 até o km 84 (São Cristóvão do Sul), acessar a BR-470/SC e chegar à BR-101/SC por Itajaí (km 113). A concessionária e PRF orienta para que os motoristas evitem utilizar a rodovia, porque ainda há restrição ao tráfego, e sigam por caminhos alternativos.
Na rota alternativa para quem vai ao litoral de Santa Catarina, passando pela Serra Dona Francisca, não havia mais congestionamento na tarde deste domingo.
Confira no mapa os principais pontos de interdição nas rodovias, a situação das estradas e os caminhos alternativos para quem quer sair do litoral
Governo forma Comitê de Gestão de Crise; mas não define ajuda financeira
A segurança e a saúde da população que reside no Litoral do Paraná são duas das principais preocupações neste momento após as fortes chuvas que atingiram a região. Essas questões foram discutidas em reunião neste domingo, da qual participaram o governador Beto Richa (PSDB), secretários de estado, representantes da Defesa Civil, da Ecovia, Copel, Sanepar, entre outros órgãos.
A estrutura de segurança da Operação Verão será mantida por pelo mais uma semana. Cerca de 300 policiais militares e 120 policiais civis permanecem no litoral. Além disso, o governo do estado informou que homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Técnica também estavam seguindo para a região. O objetivo é garantir a segurança nos municípios litorâneos e evitar que saques ocorram.
Com relação à saúde, equipes desceram para prestar os primeiros socorros já no sábado e levaram medicamentos para combater leptospirose, entre outros. Pacientes que fazem hemodiálise - e se tratavam em Morretes - foram transferidos para Curitiba por meio de helicópteros.
De acordo com o balanço passado na reunião, 200 pessoas estão em abrigos do governo do estado cidades do litoral e 10 mil estão desalojadas (na casa de parentes). A informação é de que parou de chover.
Verbas
O governador Beto Richa (PSDB) informou que entrou em contato com os ministros Fernando Bezerra, Nelson Jobim e Antônio Palocci, porém, ainda não havia nenhuma informação sobre liberação de verbas do governo federal. Jobim disse que poderia enviar tropas do Exército para o Paraná para auxiliar no socorro às vítimas, mas Richa respondeu que, até o momento, não era necessário.
Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), 2,413 mil domicílios e estabelecimentos comerciais em todo o litoral ainda estavam sem luz na manhã deste domingo. Em Morretes 1.302 consumidores não tinham fornecimento de energia elétrica. As demais casas e comércios sem energia são de moradores de regiões de Guaraqueçaba (824), Antonina (287) e Paranaguá (274).
Veja as imagens do litoral no slideshow
(Colaboraram com a matéria: Danielle Brito, Vitor Geron, Isadora Rupp, Paola Carriel, Pollianna Milan, Rosana Felix, Aniela Almeida, Gladson Angeli, Fernanda Leitóles, Juliana Gonçalves, especial para a Gazeta do Povo, Bianca Garmatter, correspondente em Paranaguá, e Diego Ribeiro)
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