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Uma nova onda de ataques do crime organizado no estado de São Paulo, realizada nesta quarta-feira, levou alguns municípios do Paraná a começaram a reforçar a segurança nas delegacias e nas cadeias públicas para evitar novas rebeliões e motins. Com medo, alguns agentes penitenciários já estão andando armados.

Em Catanduvas, que vai "hospedar" os presos mais perigosos do país, ainda há uma sensação de normalidade até a chegada dos detentos.

Há cerca de 60 dias, o PCC atacou e matou policiais, agentes penitenciários, guardas municipais e bombeiros em São Paulo. No Paraná, houve rebeliões. A reportagem da Gazeta do Povo confirmou o alerta para reforço na segurança em Campo Mourão, Jacarezinho, Ponta Grossa e Maringá. Já em Foz do Iguaçu, um dos reflexos do último motim foi o aumento do número de carcereiros na cadeia pública Laudemir Neves.

Em Jacarezinho, as polícias Civil e Militar estão em alerta nas cidades que fazem divisa com São Paulo. Já em Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, o receio de uma nova rebelião levou a 16.ª Subdivisão Policial a alterar a escala de plantão dos policiais, intensificar as operações de pente fino no interior das celas e monitorar a delegacia com câmeras de vídeo.

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