Muro de arrimo cede e interdita seis casas na zona leste de São Paulo

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Um muro de arrimo cedeu na noite desta segunda-feira (11) e interdita seis casas na avenida Itaquera, na zona leste de São Paulo.

A Defesa Civil informou que das seis casas atingidas pela queda do muro, três foram totalmente interditadas, enquanto as demais sofreram interdição parcial. O órgão informou que técnicos estão no local para verificar as causas do acidente. Não há informações de vítimas.

O Centro de Gerenciamento de Emergências), ligado à prefeitura, informou que choveu de forma moderada na região durante toda a segunda. De acordo com o órgão, em Itaquera choveu 6,9 mm nesta segunda enquanto que no sábado choveu 49,3 mm e no domingo 46,6 mm -dias em que houve transbordamento de rios e córregos na região.

A Defesa Civil apura as causas do acidente, mas a queda do muro pode estar relacionada com uma obra no local e com acúmulo de chuva dos últimos dias.

Vítima das chuvas

Dois homens morreram durante as fortes chuvas que atingiram o extremo leste de São Paulo neste fim de semana, segundo a prefeitura. Uma das vítimas é um homem de 46 anos, que foi carregado pela enxurrada ao tentar ajudar uma idosa no Jardim Lapenna, em São Miguel Paulista.

O outro homem também foi carregado pela correnteza no córrego Itaim, no bairro Itaim Paulista. O Corpo de Bombeiros ainda procura um jovem que desapareceu após cair no córrego Aricanduva, também na zona leste.

De acordo com dados do CGE, as chuvas do último sábado (9) totalizaram 148 milímetros em apenas três horas na zona leste. O volume equivale a 57% do previsto para todo o mês de janeiro -268 milímetros.

No sábado, dezenas de moradores fizeram protestos contra as enchentes. Eles chegaram a queimar um ônibus ao lado do córrego Lajeado, no Itaim Paulista, e tentaram incendiar outro no mesmo bairro.

Nesta segunda-feira (11), o cenário na região era de limpeza e reconstrução. Moradores colocaram para fora de casa colchões, sofás, camas e outros objetos que foram destruídos pelos alagamentos. Todo o material era recolhido por caminhões da prefeitura.