Motoristas que trafegam pela Avenida Kennedy, em Curitiba, terão de redobrar a atenção ao cruzar a pista. Em vias de mão dupla, os cruzamentos que permitem mudança de direção estão sendo modificados. Todas as conversões perigosas à esquerda serão proibidas, exigindo que o motorista dê uma volta na quadra para poder atravessar ou mudar de via. A intençãoé reduzir os freqüentes congestionamentos e colisões, causados pela desatenção dos motoristas nos trechos.
As mudanças mais recentes aconteceram nas esquinas da Kennedy com as ruas Eduardo Carlos Pereira (a rápida Portão-Centro) e com a Brigadeiro Franco. Mesmo com a sinalização bem clara no local, muitos veículos ainda insistem em atravessar irregularmente. "É freqüente perceber motoristas infringindo a proibição das placas e facilitando acidentes", conta a fotógrafa Carolina Godoi, que mora próximo à Kennedy. Ela confirma os constantes acidentes na via por causa de motoristas que faziam conversões imprudentes.
Segundo o Diretran, o semáforo adicional, que permitia a conversão, aumentava o tempo de espera de todos os outros motoristas. Como nem sempre era respeitado, os carros ficavam presos no meio do cruzamento à espera de uma brecha para atravessar, numa verdadeira roleta-russa.
Segundo a gerente de engenharia de trânsito da Diretran, Rosangela Battistella, a proibição é recomendada em vias de mão-dupla onde há grande fluxo de veículos, o que gera conflito entre motoristas que circulam nos vários sentidos do cruzamento e os pedestres que cruzam as pistas em todas as direções. "Grandes cidades já adotam essa regra, como São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte", diz ela.
A Diretran lembra ainda que alguns dias antes das modificações na sinalização, agentes do trânsito distribuem planfetos informando sobre as mudanças. De acordo com o chefe do setor de projetos da Diretran, José Adir Zen, próximos aos locais onde é proibido fazer a conversão à esquerda foram criados retornos para evitar manobras perigosas. A multa para conversões proibidas pode ser grave ou gravíssima, dependendo do local. O valor pode variar de R$ 128 a R$ 192. (ML)
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