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Febre aftosa

Necropsia termina, mas sacrifício deve ir até sexta na Cachoeria

Prossegue na manhã desta quinta-feira o sacrifício dos 1.810 animais da Fazenda Cachoeira em São Sebastião da Amoreira, Norte do Paraná, com suspeita de febre aftosa. Os trabalhos começaram na tarde de quarta-feira.

Nesta manhã o sacrifício começou às 8h e durante uma hora os policiais já haviam sacrificado a tiros 96 cabeças, totalizando 157, já que na quarta-feira 61 animais foram sacrificados. A previsão dos técnicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) é que o sacrifício termine até o fim da tarde desta sexta-feira.

A comissão de necropsia encerrou na quarta-feira o trabalho de coleta das vísceras de dez animais da Fazenda Cachoeira. Para tentar adiantar o trabalho, a comissão deve começar na sexta-feira a necropsia em quatro animais das Fazendas Alto Alegre e São Paulo, em Loanda - duas das sete propriedades do Paraná onde o Ministério da Agricultura decretou foco da doença.

De acordo com o cronograma dos técnicos, o sacrifício nestas duas últimas fazendas deve começar na segunda-feira, com previsão de término para sexta-feira (24) no período da tarde. Ao todo serão sacrificados 4.412 animais das duas fazendas.

Somente após a morte do último dos 6.705 animais das sete fazendas com suspeita de foco, é que será iniciada a contagem de 180 dias para que o Paraná reconquiste o status de área livre de febre aftosa com vacinação.

Se o cronograma for cumprido, somente no dia 24 de setembro de 2006 o Paraná reconquistará o status. Isso se durante os 60 dias que sucedem o sacrifício em cada fazenda, não for constatado nenhum sintoma da doença nos bezerros sentinelas.

Indenização

Em relação ao pagamento das indenizações onde o sacrifício já foi feito, o superintendente do ministério no Paraná, Valmir Kowalewski informou que aguarda para esta sexta-feira a solicitação do pagamento da indenização feita pela comissão de avaliação e pelos pecuaristas.

Com as solicitações em mãos e anexadas outras certidões, o superintendente envia a documentação ao núcleo jurídico da AGU (Advocacia-Geral da União) em Curitiba. Após análise, a superintendência é autorizada a fazer o pagamento de 50% da indenização. Em relação aos outros 50%, de responsabilidade do Fundepec, Kowalewski adiantou que o fundo já está providenciando o montante. Apesar de parecer rápido, o superintendente deu um prazo de 20 a 30 dias após o sacrifício para o pagamento.

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