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A professora do curso de Pedagogia e Letras da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Sandra Maria Baby, se preocupa com o fato do método cubano partir do pressuposto de que as pessoas possuem familiaridade com os números. Esta é a justificativa da metodologia cubana para alfabetizar a partir da associação de letras com os números.

Com 30 anos de experiência em alfabetização de crianças, jovens e adultos, a professora questiona esta familiaridade universal com os algarismos. "Não sei se na prática isso vai dar certo. Já tive alunos que não conseguem nem manusear dinheiro. Muitos conhecem numerais numa quantidade muito pequena, que nem chega à quantidade de letras no alfabeto", diz. Outra reflexão feita pela professora é a memorização, na qual também baseia-se o método importado. "Se não houver continuidade, a pessoa pode esquecer o que foi aprendido", diz. (TD)

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