O desaparecimento da paranaense Carla Vicentini, imigrante brasileira que vivia em Irounbound – bairro da região leste de Newark, a cidade mais populosa do estado de Nova Jérsei, com 1,75 milhão de habitantes – no dia 9 de fevereiro, repercute mais no Brasil do que no próprio bairro onde ela morava e trabalhava como garçonete. A cobertura do assunto é modesta, mesmo para os jornais direcionados a brasileiros. Além disso, boa parte dos integrantes da comunidade evita falar no assunto. O caso, no entanto, está sendo investigado pelo FBI, a polícia federal do país.

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Carla, de 22 anos, chegou ao país em 19 de janeiro, por meio de um programa de intercâmbio para trabalhar e aprender inglês. A jovem de Goioerê passou por Dover (também em Nova Jérsei) antes de se transferir para Newark (a cerca de 10 quilômetros de Nova Iorque). Ela trabalhava em um restaurante português da cidade. No dia em que desapareceu, foi vista no Adega Bar and Grill, em companhia de um norte-americano (pelo retrato falado, tratava-se de homem de 30 anos, olhos azuis e cabelos ruivos).

Irounbound é um bairro muito freqüentado por brasileiros e portugueses, além de hispanos e americanos. Em Newark vive uma das maiores concentrações de brasileiros dos Estados Unidos.

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Hipóteses Várias hipóteses foram levantadas para o desaparecimento de Carla, entre elas a de seqüestro. Mas qual seria o motivo de seqüestrar uma jovem de 22 anos recém-chegada ao país, sem sinais aparentes de riqueza? Apesar da pouca repercussão do caso, especula-se de tudo na comunidade – de um fugaz caso amoroso a tráfico de órgãos e envolvimento com drogas –, mas até agora nada de concreto é conhecido.

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