Considerado o principal manancial do estado, o nível do Cantareira caiu e o sistema opera com 17,5% do seu volume de água nesta quarta-feira (12). É o que mostra o balanço diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Com isso, o Cantareira completa 11 dias em queda. O índice considera o acréscimo de dois volumes mortos. A queda foi de 0,3 ponto porcentual - estava em 17,5% na terça.

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TCE culpa governo do estado por crise hídrica em SP

Problemas viriam desde 2004. De lá para cá, o estado foi governado pelos tucanos Geraldo Alckmin, José Serra, Alberto Goldman e por Claudio Lembo (DEM)

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Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira registrou aumento no volume armazenado de água pela última vez no dia 27 de julho, quando subiu de 18,8% para 18,9%. Antes disso, os reservatórios que compõem o sistema já haviam passado um mês sem aumentar o nível de água represada.

No cálculo negativo, o Cantareira caiu 0,1 ponto porcentual e está com - 11,5%. Já no terceiro índice do sistema, também caiu 0,1 e está em 13,6%.

Outros mananciais

Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga continua sem receber chuva neste mês. O manancial completou 16 dias de quedas consecutivas nesta quarta-feira. Ele opera com 72,8% da capacidade - 0,4 ponto porcentual a menos do que no dia anterior.

Em crise ainda mais severa, o Alto Tietê chegou à sua 14ª baixa. O manancial contabiliza 16,6% do volume armazenado, já considerando 39,4 bilhões de litros de água de uma cota de volume morto. No dia anterior, o índice era de 16,7%.

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Os sistemas Rio Grande e Alto Cotia sofreram a maior variação negativa, de 0,6 ponto porcentual, e operam atualmente com 86,6% e 58%, respectivamente. O Rio Claro está em 67,6% - 0,5 ponto a menos do que no dia anterior.