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Manaus - Mais de 221 mil pessoas estão sofrendo com a estiagem atípica no Amazonas, nos 15 municípios em estado de emergência. E o pe­­río­­do sem chuvas que assola o centro-norte da Amazônia desde ou­­tubro deve se estender até fevereiro de 2010, segundo o meteorologista Ricardo Dallarosa, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

Os ribeirinhos sofrem com a falta de chuvas seja por falta de água potável ou alimentos, ou prejudicadas pela fumaça densa das queimadas, ou por estarem em completo isolamento por conta dos rios secos. O decreto de emergência dos municípios mobiliza a Defesa Civil Estadual a partir deste fim de semana no transporte de mantimentos e água aos municípios isolados.

Segundo estimativas do governo, devem ser gastos cerca de R$ 550 mil em cestas básicas que de­­vem ser transportadas por aviões do Exército para os municípios mais afastados, na chamada região da Cabeça do Cachorro. Os municípios mais próximos devem receber ajuda de helicóptero, como Mana­­quiri, Caapiranga, Careiro da Vár­­zea, Careiro Castanho, Iranduba, Novo Airão, Silves, Manacapuru e Presidente Figueiredo.

A maioria dos municípios que sofrem com a seca, 12, estão no entorno de Manaus. A capital tem amanhecido com uma névoa branca que demora a se dissipar.

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