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No Dia do Professor, mascarados voltam a cometer excessos

No Rio, mascarados depredaram ônibus da PM e incendiaram restaurante e agência bancária | Pilar Olivares/ Reuters
No Rio, mascarados depredaram ônibus da PM e incendiaram restaurante e agência bancária (Foto: Pilar Olivares/ Reuters)
Guardas municipais de São Paulo tiveram trabalho para evitar a invasão da Câmara |

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Guardas municipais de São Paulo tiveram trabalho para evitar a invasão da Câmara

Manifestantes mascarados voltaram a deixar rastro de destruição pelas ruas das maiores cidades do país na noite de ontem. Após protestos pacíficos realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo no Dia do Professor, integrantes do Black Bloc incendiaram agências bancárias, restaurantes e lojas e depredaram ônibus e viaturas da Polícia Militar. Até as 21 horas, somente na capital paulista, 56 pessoas haviam sido detidas e 4 PMs ficaram feridos.

Houve confronto violento entre baderneiros e a PM tanto no Rio como em São Paulo. Na capital fluminense, houve destruição na Cinelândia, região central, e a Marginal do Pinheiros foi palco do conflito entre PMs e vândalos, na zona oeste da capital paulista.

O conflito no Rio foi o mais intenso da noite. Começou às 20h15 na Avenida Rio Branco, depois que a manifestação dos professores - em greve desde 8 de agosto - havia se dispersado. Os black blocs depredaram um ônibus da PM e incendiaram um restaurante do McDonald’s e uma agência do HSBC, na Cinelândia. Houve pichações nas paredes da Câmara Municipal.

Coquetéis molotov foram lançados contra os estabelecimentos e os vândalos usaram placas de metal retiradas de uma construção para enfrentar a PM. Dezenas de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram arremessadas.

Desentendimento

Na capital paulista, a passeata com cerca de 300 manifestantes, segundo a PM, saiu às 18 horas do Largo da Batata, em Pinheiros. O grupo, formado principalmente por estudantes e funcionários da USP, partiu pela Avenida Faria Lima, sentido Itaim-Bibi, até a Ponte Eusébio Mattoso. Às 19h30, a confusão teve início no acesso à Marginal do Pinheiros, quando alunos da USP, que ocupam a Reitoria desde o dia 1.º deste mês, começou a discutir com os black blocs.

Uma das diretoras da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), que preferiu não se identificar, afirmou que o ato era pacífico, mas que a presença dos mascarados diluiu o protesto e tirou sua força. O primeiro foco de conflito foi a depredação de uma concessionária Honda na Avenida Eusébio Mattoso, no sentido Marginal.

No conflito com a polícia, parte dos manifestantes invadiu uma loja de móveis e houve as detenções. Na confusão, quatro policiais ficaram feridos. Parte do grupo correu para a Avenida Vital Brasil, onde quatro agências foram depredadas e a Estação Butantã foi pichada. Um ônibus foi depredado no Butantã, na mesma região.

Sem-teto

Mais cedo, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) tentaram invadir a Câmara Municipal de São Paulo. Os manifestantes jogaram pedras contra a entrada do prédio, localizado na região central. A Guarda Civil Metropolitana precisou usar gás de pimenta e cassetetes para barrar o grupo.

Segundo a Polícia Militar, a manifestação reuniu 400 pessoas – os organizadores falaram em mil participantes.

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