Os brasileiros que declararam possuir planos de saúde correspondiam a 27,9% da população, em 2013, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada na manhã desta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda que quase um terço da população tenha acesso ao serviço, pago principalmente pelos empregadores, há uma grande disparidade entre as grandes regiões do país.

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Reajuste nos planos de saúde tarda, mas não falha

Historicamente, o teto da correção anual dos contratos individuais, definido pela ANS, tem ficado acima da inflação. Neste ano não será diferente

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Dados sobre operadoras de planos de saúde estão na internet

Entre as informações que podem ser consultadas estão a nota obtida pelas operadoras no Programa de Qualificação e o porcentual de adimplência no Sistema Único de Saúde (SUS)

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As regiões Sul (32,8%), Sudeste (36,9%) e Centro-Oeste (30,4%) possuem acesso acima da média brasileira, enquanto as regiões Norte (13,3%) e Nordeste (15,5%) ficam abaixo. Já a proporção de pessoas com acesso na área urbana é cinco vezes maior do que na área rural: 31,7% a 6,2%.

Com relação a cor ou raça, a cobertura de planos de saúde é desigual, atingindo 37,9% da população branca, 21,6% da negra e 18,7% da parda.

Já quanto a titularidade do plano, havia, proporcionalmente, menos mulheres como titulares (41,8%) que homens (54,5%).

A maioria das pessoas (38%) afirmou pagar menos de R$ 100 de mensalidade pelo plano; 19,6% pagam menos de R$ 200; 13,4% gastam de R$ 200 a menos de R$ 300 por mês; 14,1%, de R$ 300 a menos de R$ 500; 10,2%, de R$ 500 a menos de R$ 1.000; e 4,7% pagam R$ 1.000 ou mais.

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Primeiro atendimento

Embora a PNS tenha mostrado que parcela considerável da população dispõe de plano de saúde, a maior parte dos brasileiros procura postos de saúde para um primeiro atendimento médico.

De acordo com o IBGE, 47,9% da população buscam unidades básicas de saúde. As clínicas particulares são a opção da segunda maior parcela de brasileiros, de 20,6% da população. Pronto socorros públicos são opção para 11,3% da população.

O perfil de quem mais procura atendimento é formado majoritariamente por mulheres, com 60 anos ou mais, brancas e com nível superior completo. O principal motivo para o atendimento é doença, seguido de continuação de tratamento, exame complementar e diagnóstico e atendimento preventivo.