Durante o governo de Getúlio Vargas, em 1938, com a nacionalização compulsória, ficou proibido o uso de nomes estrangeiros no Brasil. Por isso, naquela época, os que existiam foram suprimidos e as crianças que nasciam dificilmente recebeiam um nome "importado". "Até nos cemitérios, as lápides que continham dizeres em língua alemã, por exemplo, foram depredadas", conta a historiadora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Valquíria Renk.
Foi nessa época ainda que os descendentes de imigrantes adotaram um primeiro nome brasileiro e um segundo nome étnico. "Era uma estratégia para se adequar ao processo nacionalizador e, ao mesmo tempo, manter um dos elementos de identidade étnica", diz.
Nomes de origem portuguesa, que muitas vezes estão vinculados à fé católica, foram adotados no Brasil por interferência de Portugal. E o mais curioso é que hoje em dia eles voltaram a ser usados. Alguns deles são: João, José, Pedro, Henrique, Joaquim e Manoel.
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