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A nota emitida pelo governo do Paraná na quinta-feira informando que a mensagem que regulamenta o subsídio dos policiais será enviada à Assembleia Legislativa até 15 de março foi mal recebida pelas entidades de classes das polícias Militar e Civil. Para as associações, a data é muito distante. Muitos policiais já falam em paralisação.

Na Polícia Civil, que havia estabelecido a próxima terça-feira como data-limite para um acordo, a intenção de greve tem se mostrado mais forte. Investigadores afirmam que, se a proposta do governo não atingir o valor de R$ 5.750, a paralisação passa a ser um passo real. Atualmente, o salário inicial é de R$ 2.700. "Estamos sofrendo há muito tempo. Essa nota do governo começa a deixar o policial mais desconfiado. Vamos pleitear a antecipação do envio da mensagem [à Assembleia]", afirma André Gutierrez, presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol).

Na PM, a nota emitida pelo governo pegou mal também. "Entendemos que o senhor governador, ao programar a apresentação do projeto de lei regulamentador da Emenda 29 apenas para o dia 15 de março, tenha tomado uma decisão meramente procrastinatória, ao negar sua proposta à discussão e avaliação da categoria", afirma mensagem enviada pela Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai).

Um soldado, lotado na Região Metropolitana de Curitiba, afirmou à reportagem que os policiais tem falado mais sobre possibilidade de greve. Segundo ele, todos estariam inflamados pelos acontecimentos na Bahia e no Rio de Janeiro, e pela demora do governo do estado em encaminhar as propostas.

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