Os núcleos regionais de educação têm até o dia 19 de junho para fechar os calendários escolares com as respectivas reposições das aulas perdidas durante a greve. Cada região terá essa “autonomia” porque a adesão ao movimento foi diferente em cada um dos pontos do estado. Escolas que porventura tenham funcionado normalmente durante a greve, por exemplo, não precisarão seguir o mesmo calendário das que não tiveram nenhum dia de aula.
Os cronogramas de todas as regionais, no entanto, precisarão ser enviados à Secretaria de Estado da Educação (Seed) e homologados para terem validade. Na maioria das escolas a previsão é de que as férias de julho sejam canceladas e que as aulas adentrem os sábados e o mês de dezembro.
Faltas
Esta é uma das duas condições impostas pela Seed para que os descontos nos salários já praticados nas folhas de pagamento dos funcionários da Educação possam ser reembolsados. A Seed confirmou que em parte da folha de pagamento de junho ocorreu um desconto de quatro dias referentes a faltas da greve durante o mês de abril. Para que haja folha complementar de reembolso além de os calendários serem homologados com as reposições necessárias há ainda a exigência de que os diretores das escolas enviem as folhas de registro das frequências dos profissionais de ensino do estado até a próxima sexta-feira (12).