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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A utilização da leitura de biometria facial para minimizar fraudes com gratuidades no transporte público deve ser oficializada como parte do sistema nos próximos meses. O serviço, testado desde agosto do ano passado, será incluído no edital para a licitação do novo sistema de bilhetagem, que deve ser lançado nas próximas semanas, e ficará sob responsabilidade da empresa ganhadora.

De acordo com a assessoria de imprensa da Urbs, para garantir que o sistema esteja constantemente atualizado, não serão licitados equipamentos e softwares, mas, sim, a prestação de “um serviço de ponta” referente à leitura biométrica e outros aspectos da bilhetagem, como a troca de informações em tempo real entre motoristas e o Centro de Controle Operacional.

Com isso, a troca de todos validadores inadequados para a prestação do serviço ficará a cargo da empresa ganhadora. A Urbs não sabe informar se os 270 equipamentos inicialmente utilizados para o projeto piloto serão aproveitados, apesar de agora pertencerem à Urbs, ou quantos novos validadores seriam necessários para que a leitura de biometria facial esteja em todos os tubos e ônibus.

Recarga

Outra novidade do edital para licitação do novo sistema de bilhetagem é a capilarização do sistema de recarga dos cartões-transporte. Atualmente, é possível colocar créditos em 23 estabelecimentos, além da sede da Urbs na Rodoferroviária e pela internet. O objetivo é que os usuários do transporte público possam fazer essa recarga em qualquer ponto da cidade.

Até o momento, a expectativa da Urbs com relação ao número de novos pontos é que ele seja “o maior possível”.

Dataprom

Enquanto o novo sistema de bilhetagem não é licitado, o serviço de manutenção dos equipamentos e softwares é feito pela Dataprom, que tem contrato direto com as viações, ao custo de R$ 435 mil por mês (para 1.650 validadores). A empresa é a mesma que, em 2009, foi contratada pelo Instituto Curitiba de Informática para locar 2 mil equipamentos, softwares e serviços por 48 meses por R$ 29 milhões. À época, a transação foi considerada uma subcontratação sem licitação.

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