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Orientação

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A Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (22) mais quatro mortes provocadas pela nova gripe, todas no município do Rio. As informações foram divulgadas no site da Secretaria. Trata-se de um menino de 10 anos de idade, outro de 6, uma gestante de 29 e uma mulher de 39 anos. Os óbitos ocorreram nos dias 14, 15, 17 e 19 de julho, respectivamente. O órgão informou apenas que o menino de 10 anos apresentava "fator de risco", sem esclarecer qual. No caso da mulher grávida, a morte ocorreu após "quadro de pneumonia". O site da secretaria não informa mais nada sobre as vítimas.

O total de óbitos no país até as 20 horas desta quarta-feira (22) chegou a 29, com a confirmação dos quatro casos no Rio e de três novos casos em São Paulo.

Estado de São Paulo

O estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira (22) a 12ª morte causada pela nova gripe. Trata-se de um menino de 1 ano e seis meses que vivia no ABC e que foi internado em um hospital da região no sábado (18). A cidade onde ocorreu o falecimento, porém, não foi divulgada.

Inicialmente, a criança foi internada com insuficiência respiratória. Em seguida, porém, seu estado de saúde piorou: ele apresentou sinais de choque e teve de ser entubado. Apesar dos esforços, o menino morreu no mesmo dia. Conforme a secretaria, o paciente tinha histórico clínico de anemia.

Valinhos, a 85 km de São Paulo, também registrou nesta quarta-feira (22) uma morte causada pela nova gripe. Essa foi 11ª vítimas da doença no estado de São Paulo.

A vítima era uma mulher de 27 anos que começou a apresentar os sintomas no último dia 14. Seu estado de saúde piorou no dia 17, quando foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Valinhos. Ela morreu no domingo (19).

10ª vítima em SP

A assessoria de imprensa da prefeitura de Itapetininga, a 170 km de São Paulo, confirmou no início da tarde desta quarta-feira (22) a morte de um homem em decorrência da nova gripe. No entanto, ele não é morador da cidade. Segundo a assessoria, ele mora em São Paulo e se dirigia para Sarapuí, a 150 km da capital, quando passou mal e foi internado no Hospital Regional de Itapetininga.

Uma jovem de 23 anos que estava com a nova gripe morreu na noite desta terça-feira (21), em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo a secretaria municipal de saúde, ela estava em coma há uma semana, e exames já tinham confirmado que ela estava com a nova gripe. A jovem estava internada no Hospital Regional, em Osasco.

Nesta terça, a Secretaria de Saúde de São Paulo divulgou uma nota informando que o estado tinha registrado mais cinco mortes pela nova gripe desde o dia 12 - quatro na capital e uma na região de Campinas. De acordo com a nota, as vítimas da cidade de São Paulo são uma mulher de 68 anos, uma gestante de 27 anos, um homem de 50 e outra mulher, com 44 anos. A paciente de Indaiatuba, na região de Campinas, é uma mulher, de 26 anos.

Primeiras vítimas

As três primeiras vítimas da nova gripe no estado eram de Osasco, na Grande São Paulo, e de Botucatu, no interior. A primeira morte foi de uma menina de 11 anos, ocorrida no dia 30 de junho, em Osasco, e confirmada apenas no dia 10 de julho.

A segunda morte no estado foi confirmada no dia 14, em Botucatu. Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho. Ele procurou o serviço médico no dia 4, quando foi internado. No dia 7, o quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois.

No dia 16, a Secretaria de Saúde confirmou que um homem de 21 anos que tinha morrido em Osasco cinco dias antes também tinha sido vítima da doença.

Primeira morte no Paraná

Santo Antônio da Platina - O Ministério da Saúde confirmou nesta terça o primeiro caso de morte no Paraná causada pela gripe A(H1N1), conhecida como gripe suína. A informação foi repassada ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que não divulgou a identidade da vítima, assim como a cidade onde a mulher vivia. No entanto, as datas da morte e da coleta de material para exames divulgados pela Sesa indicam que se trata da empresária Leonice Scarton, 43 anos, que morreu no dia 14, com vários sintomas da doença, em São José da Boa Vista, no Norte Pio­­nei­­ro. O enterro aconteceu na quinta-feira, dia 16.

O caso só começou a ser investigado depois da comunicação do óbito. O corpo da vítima foi levado no mesmo dia para Curitiba, onde foi examinado. Amostras de sangue foram colhidas para confirmar a causa da morte. A mulher co­­meçou a passar mal ainda na se­­mana passada, porém os sintomas se acentuaram no dia 13, dias depois de voltar de uma viagem à capital paulista. Mes­­mo assim, ela não procurou atendimento médico imediato. A vítima morreu quando viajava para fazer exames em Santo Antônio da Platina.

A família da empresária foi colocada em quarentena de seis dias. Os funcionários da empresa que a vítima dirigia também estão sendo monitorados. Uma fonte ligada à Secretaria Municipal de Saúde confirmou que um homem já teria apresentado vários sintomas da doença. Na cidade de pouco mais de 6 mil habitantes, o clima é de apreensão. A cidade conta apenas com um hospital e dois postos de saúde.

Suspeitas

Outras duas mulheres, de 26 e 45 anos, morreram nos últimos dois dias com sintomas da gripe A, no Norte Pioneiro. As vítimas viviam em Wenceslau Braz e Figueira e, de acordo com familiares, estavam sadias até que começaram a apresentar sintomas da doença.

De acordo com o secretário municipal de Saúde de Wenceslau Braz, Tárcio Rogério Dias de Oliveira, uma empresária solteira de 26 anos faleceu na segunda-feira, às 14 horas, no Hospital Santana Unimed, em Ponta Grossa. Há uma semana, ela foi internada e liberada, mas os sintomas se agravaram e a família resolveu levá-la a Ponta Grossa. No atestado de óbito da vítima consta morte por pneumonia aguda.

A segunda morte suspeita é de uma dona de casa de 45 anos que vivia com o marido e dois filhos em Figueira. Assim como a primeira vítima, a paciente estava sadia, mas no fim de semana começou a sentir os sintomas da doença. "No entanto, ela demorou a procurar auxílio médico e só o fez quando já estava muito debilitada", explica o chefe de gabinete da prefeitura de Figueira, Márcio Paulo de Lima.

Novas medidas

O Paraná irá intensificar e ampliar a busca por prováveis pacientes com a nova gripe. Todos os pacientes que apresentarem sintomas serão avaliados, mesmo sem o vínculo com o exterior. Até então, o atendimento mais específico só era realizado em pacientes que viajaram ao exterior ou que tiveram contato com pessoas que foram a outros países. A mudança, anunciada pela Sesa, irá ocorrer porque o Brasil passou a registrar a transmissão sustentada da doença (quando o vírus circula livremente) – ou seja, pacientes adquirem a nova gripe sem ter viajado ao exterior nem tido contato com alguém que foi para outro país. O Paraná, por enquanto, não registra a transmissão sustentada.

Muitos municípios do estado também terão de proporcionar um atendimento diferenciado aos casos da nova gripe. Será reorganizada a forma de receber os pacientes na unidade de saúde – eles deverão ficar em uma unidade diferenciada de tratamento. A maneira como isso será feito ainda está sendo estudada. Em Osasco (SP), serão montadas barracas do Exército. No Rio de Janeiro, polos 24 horas de acolhimento para pessoas com gripe A serão instalados em hospitais municipais.

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