Até o último dia 6, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) havia instaurado 24 sindicâncias na área de cirurgia plástica, de um total de 558 protocoladas desde o início do ano a partir de 648 denúncias. Em todo o ano passado, foram 500 sindicâncias, sendo 11 de cirurgia plástica, em 490 denúncias. Ou seja, o ano nem acabou e o conselho já abriu o dobro de investigações sobre esse tipo de procedimento em relação ao ano passado inteiro.
A mais recente foi a aberta nesta semana para investigar o médico Marcos Ceschin, responsável pelo implante de prótese mamária de silicone na secretária Daniele Gonçalves de Freitas, de 25 anos, que morreu no último sábado durante a intervenção no centro cirúrgico do Hospital Santa Madalena Sofia, em Curitiba, vítima segundo Ceschin de "hipertermia maligna", anomalia genética considerada rara.
"Ele [Marcos Ceschin] já deve ter recebido a notificação e tem 15 dias para responder, prorrogáveis por mais 15. Esperamos que ele responda para esclarecer toda essa situação o mais rapidamente possível", disse por telefone o presidente do CRM-PR, Hélcio Bertolozzi Soares, que participava ontem de um congresso em Porto Alegre (RS). "O importante agora é proporcionar amplo direito de defesa, permitir o contraditório, para que o conselho possa emitir o seu juízo de valor sobre o caso e decida se deve abrir ou não um processo ético-profissional." Bertolozzi informou ainda que a sindicância também vai ouvir o diretor-clínico do Hospital Santa Madalena Sofia, Ademar Maziel.
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