As obras nas novas penitenciárias e a ampliação das já existentes dependem de um aval do Departamento Penitenciário Nacional. Os trabalhos foram iniciados em 2014 mas paralisados no início de 2015 para mudanças nos projetos. As construções devem aumentar a capacidade do sistema em cerca de 7 mil vagas.
Segundo o diretor do Depen-PR, Luiz Alberto Cartaxo Moura, as alterações foram necessárias porque os projetos previam um número de vagas maior para o regime semiaberto. “A nossa prioridade é o fechado. O emprego das tornozeleiras modifica esse quadro.”Em 2014, o estado contratou cinco mil delas para presos em progressão de pena e aqueles que estão em caráter provisório.
Com as negociações em andamento, Cartaxo acredita que no primeiro semestre de 2016 as construções possam ser retomadas.
São 12 novas unidades penais e oito ampliações dos presídios já existentes. O custo total, segundo o Depen-PR, é de R$ 180 milhões, maior do que os R$ 135,2 milhões informados no início deste ano em reportagem da Gazeta do Povo . O departamento não detalhou qual o motivo da alteração nos valores.