As regiões Oeste e Sudoeste do Paraná poderão ser atingidas por temporais na noite desta quarta-feira (16), de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar. Áreas de instabilidade já estão formadas no Paraguai, no Norte da Argentina e no Oeste do Rio Grande do Sul e podem avançar para o Paraná. Deve haver ventos fortes - acima dos 54 km/h -, mas não há previsão de tornados.

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É a circulação de ventos na região que favorece a formação de áreas de chuva. Há possibilidade de chover entre 10 e 20 milímetros em uma hora nessas regiões. Acima de 10 milímetros pode haver queda de árvores, mas não deve causar alagamentos. "Para se ter uma ideia, no dia 7 de setembro o índice registrado em algumas regiões do estado, como em Curitiba, foi de 10 milímetros em 15 minutos", comparou o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, Samuel Braum.

De acordo com a Defesa Civil, por volta das 18 horas, não havia nenhum alerta de temporal no Paraná, o que pode acontecer na noite dessa quarta-feira.

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Já na quinta-feira (17) deverá chover em todo estado. No entanto, há previsão de chuvas fortes nas regiões Oeste e Sudoeste. Em Curitiba, a precipitação deverá ser rápida e localizada.

Frente fria

Uma frente fria - vinda da Argentina - deve chegar ao Paraná na sexta-feira (18), segundo o Instituto Tecnológico Simepar. Na sexta deve atingir as regiões Oeste e Sudoeste e chegará as regiões de Curitiba e do Litoral sábado. Pode haver temporais na capital no sábado.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), deve ter formação ciclônica na Região Sul, a qual passará com mais intensidade pelo Litoral. No entanto, o Inmet informou que o fenômeno não deve ser tão intenso como aquele que ocorreu nos últimos dias. Naquela oportunidade um tornado se formou na região e destruiu a cidade catarinense de Guaraciaba, deixando quatro mortos e muitos desabrigados.

Pode haver ventos com velocidade superior a 128 quilômetros por hora, de acordo com o Inmet. "O centro de baixa pressão vai ser no sul do Paraguai, passando pelo norte da Argentina, o oeste do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina, se intensificando e pegando todo o litoral da Região Sul", afirmou a meteorologista do Inmet, Marlene Leal.

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Após passar pela Região Sul, a frente fria perderá intensidade.