Pessoas morreram afogadas em cavas, rios e piscinas

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O feriado de muito calor teve saldo trágico em Curitiba e região metropolitana. Oito pessoas morreram afogadas entre o sábado (31) e a segunda-feira (2) enquanto tomavam banho em rios, cavas e piscinas. Até a tarde desta terça-feira (3) o Corpo de Bombeiros ainda tentava localizar o corpo de um homem de 36 anos que desapareceu enquanto nadava em um cava na região de Araucária. No sábado, Loir Figueira de Oliveira, 35 anos, morreu afogado em um pesque-pague em Bocaiúva do Sul, na região metropolitana. O corpo dele foi resgatado pelos bombeiros por volta das 16 horas. No domingo (1º), dois jovens se afogaram na Represa Rio Verde em Araucária. Uma das vítimas, Jeferson Luiz Martaus, tinha 16 anos, a outra, João Nalepa, tinha 19 anos. Antonio Marcelo Zyla, 39 anos, também morreu ao nadar em uma cava no município.

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Ainda no domingo, uma menina de 7 anos morreu afogada na piscina de uma chácara em Campo Magro. A mãe da menina, que também estava no local, foi resgatada com vida. A mulher de 26 anos foi encaminhada para o hospital em estado grave.

Na segunda-feira (2) foram três mortes. Almir Rogério da Cruz, 19 anos, morreu em um rio de Campo Magro, Johny Alexander da Cunha se afogou em um rio de Pinhais e Marcelo da Silva de Jesus, 26 anos, morreu em um rio de Bocaiúva do Sul. Cuidados

As cavas são enormes buracos resultantes da extração de areia ou argila, que com as chuvas ficam cheios de água. O major Carlos Alberto Mascarenhas Machado, da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, alerta que não se deve nadar em cavas, pois elas escondem vários perigos.

"Elas dão a impressão de que são rasas, mas são profundas. Além disso, é comum encontrar muita vegetação, entulho e lixo no fundo da cavas, o que pode provocar acidentes. Além disso, nadar nestes locais pode provocar doenças como a leptospirose", alerta Machado.

Outra orientação é com relação às crianças. Segundo o major, os pais precisam ficar atentos o tempo todo. Ele lembra que é preciso ficar atento com vários objetos que acumulam água, como cisternas, tanques e até baldes. "Apenas 30 centímetros de água são suficientes para provocar a morte de alguém", afirma.

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Em caso de acidente, o Corpo de Bombeiros aconselha que só faça o resgate pessoas que nadem muito bem. A recomendação para quando alguém estiver se afogando é jogar um objeto flutuante - galho, boia, caixa de isopor - e acionar o resgate pelo telefone 193.