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Um grupo de aproximadamente 100 pessoas protestou por volta das 12h30 desta sexta-feira (20), contra os maus-tratos em cães que são usados por empresas de segurança em Curitiba. A manifestação aconteceu na frente da Prefeitura de Curitiba e foi organizada pela Organização Não Governamental (ONG) SOS Bicho.
Segundo a presidente da ONG, Rosana Vicente Gnipper, o objetivo da manifestação é proibir o uso de cães de por empresas de segurança. "Queremos a proibição da atividade dessas empresas de cães de aluguel, ao contrário da prefeitura, que quer regulamentar a atividade dessas empresas", afirmou Rosana.
A presidente conta que no início da tarde o grupo foi recebido por representantes da prefeitura para uma reunião. Segundo Rosana participaram o secretário do governo municipal, Rui Kiyoshi Hara, o diretor do departamento de fiscalização da secretaria de urbanismo, José Luiz de Mello Filippetto e representantes do Centro de Controle de Zoonoses.
Para Rosana, o resultado da reunião foi frustrante. A presidente disse que apenas ficou definida a data de uma nova reunião para discutir o assunto: dia 15 de agosto. "Até lá, mais cães vão morrer de fome, de sede, vão ficar com dor", desabafa.
A assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Urbanismo afirma que o município não pode proibir a atividade pois é regulamentada pela Constituição Federal. Os órgão municipais poderiam realizar, apenas a fiscalização das empresas. A prefeitura vai reestruturar o Conselho Municipal de Proteção ao Animal para que faça este trabalho, explica a assessoria.
A manifestação foi tranqüila na frente da prefeitura e não prejudicou o trânsito na região.
Investigação
O Ministério Público do Paraná investiga os possíveis casos de maus-tratos com os cães de aluguel. Segundo a Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, várias denúncias chegam todos os dias sobre maus-tratos praticados contra cães de grande porte que são alugados ou até mesmo cedidos para fazer a guarda de residências, construções e terrenos baldios.
Na maioria das vezes, são os vizinhos desses locais que reclamam da falta de cuidados com os animais. Há relatos, por exemplo, de cães que recebem alimentação e água de seus proprietários apenas uma vez por semana e que não têm sequer abrigo para se proteger do sol e de chuva.
Reclamações de maus-tratos como estas levaram o MP do Paraná a propor, ainda em 2005, três ações civis públicas contra empresas de locação de cães. Mas não são apenas as empresas que podem pagar o preço pelo descaso com os animais. Também o médico veterinário que trabalhava para a empresa de locação - que permitiu os maus-tratos sem que tivesse denunciado - e a Prefeitura de Curitiba - que concedeu o alvará para funcionamento da empresa de locação, sem ter fiscalizado a questão dos maus-tratos - podem ser penalizados.
Para o dono da empresa Feroz Cães de Guarda (uma das empresas que trabalham com cães de aluguel em Curitiba), Jair Pereira de Souza Pinto Junior, o que está acontecendo é uma grande polêmica em volta das empresas que alugam cães para segurança. "Estão querendo tomar uma decisão muito radical de acabar com as empresas de cães de aluguel. Então que regulamentem o nosso serviço. É preciso menos polêmica e mais ação. Só conversando haverá o entendimento", afirmou o empresário.
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