Confira a escala do rodízio:
Grupo 1:
Ficam sem água entre 14 horas de segunda-feira (7) e 14 horas de terça-feira (8):
Bairros: Costeira, Centro-Iguaçu, Campina da Barra e parte do Tatuquara, do Campo de Santana, da Cidade Industrial e da Caximba.
Grupo 2:
Ficam sem água entre 10 horas terça-feira (8) e 6 horas de quarta-feira (9):
Bairros: Sitio Cercado, Pinheirinho e parte do Tatuquara, Umbará, Ganchinho, e Cidade Industrial.
Grupo 3:
Ficam sem água entre 10 horas de quarta-feira (9) e 6 horas de quinta-feira (10):
Parte dos bairros Ganchinho, Tatuquara, Umbará, Cidade Industrial, Campo Santana e Caximba.
O rodízio no abastecimento de água foi adotado em Curitiba, Fazenda Rio Grande e Araucária cidades da região metropolitana, na manhã desta segunda-feira (7), por causa de um rompimento em uma grande tubulação do Sítio Cercado. A assessoria de imprensa da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) informou que o revezamento do fornecimento deve seguir até a manhã de quinta-feira (10), e não quarta-feira como divulgado inicialmente pela empresa.
O término dos reparos está previsto para quarta-feira (9). Cerca de 70 mil unidades consumidoras nessas três cidades podem ser afetadas. A expectativa da companhia é de que na quinta-feira (10) o abastecimento esteja normalizado.
Em Curitiba, moradores dos bairros Pinheirinho, Sítio Cercado, Tatuquara e Umbará, Cidade Industrial, Campo de Santana, Caximba, e Ganchinho podem ficar sem água. Segundo a assessoria de imprensa da Sanepar, não são todos os moradores desses bairros que são atingidos. (Confira a escala no box).
Os bairros Costeira e Campina da Barra, em Araucária; Centro e Iguaçu, em Fazenda Rio Grande, também foram incluídos no rodízio.
O rompimento de uma tubulação foi detectado no início na manhã de sexta-feira, no trecho entre a Rua Nova Cantu e a Estrada do Ganchinho. Equipes da Sanepar fizeram a troca do tubo que apresentava vazamento, mas, pouco depois, outro ponto da tubulação se rompeu.
A Sanepar havia informado na manhã desta segunda-feira (7), por volta das 8 horas, que havia adotado um plano emergencial para evitar que a população fique sem água. A previsão inicial era de que o rodízio seria necessário se as obras não fossem concluídas em 12 horas, ou seja, até as 20 horas desta segunda-feira.
Os 11 bairros estão sendo parcialmente abastecidos com água trazida do Passaúna. As pessoas que não têm caixa dágua no imóvel são as mais afetadas.
De acordo com a Sanepar, 80 metros de tubulação serão trocados no Sítio Cercado para evitar que novos problemas sejam registrados na região. A informação passada no domingo (6) era de que a troca seria de 43 metros de tubulação.
A orientação aos moradores desses bairros é para que reduzam o consumo enquanto o abastecimento não estiver normalizado. Para tirar dúvidas dos usuários, a companhia disponibiliza o telefone 115. Os consumidores devem ter uma fatura em mãos, pois serão solicitados alguns dados.
Problema recorrente
A adutora que estourou liga a estação de tratamento do Arujá, em São José dos Pinhais, região metropolitana, ao reservatório do Tatuquara, na capital. De lá, a água é distribuída a bairros da região. Por isso, além do Sítio Cercado, Campo Santana, Caximba, Cidade Industrial, Ganchinho, Pinheirinho, Tatuquara e Umbará também tiveram o abastecimento afetados.
Os moradores reclamam que nos dois anos anteriores 2009 e 2010 a mesma tubulação se rompeu, causando transtornos semelhantes. "Eu não sei se é a qualidade dos tubos que não é boa. Mas todo ano é isso", diz Marcelo Henrique.
O gerente-geral da Sanepar para Curitiba e região metropolitana, Celso Thomaz, disse que o material das tubulações seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "Existem outros tubos mais resistentes, mais robustos que talvez não tivessem se rompido, mas não podemos dizer que essa foi a causa do acidente", afirmou. Segundo moradores, técnicos da companhia informaram que os tubos rompidos eram de plástico e que estão sendo substituídos por tubulação de ferro fundido. A informação não foi confirmada oficialmente pela Sanepar.
Thomaz disse que ainda não é possível afirmar qual foi a causa dos sucessivos rompimentos de tubulação na área. Ele informou que os tubos substituídos vão ser analisados pela Sanepar, para que a companhia saiba o que provocou o estrago. "Aí poderemos saber se foi por alguma causa externa, se foi por causa do material, ou se foi por algum deslocamento interno", disse.
Segundo moradores, técnicos da Sanepar informaram que o ponto afetado se encontra em um declive, que não estaria suportando a pressão da água. Desde sexta-feira, a companhia ainda não conseguiu solucionar o problema.
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