Presos são suspeitos de integrar quadrilha de tráfico de drogas que agia em Curitiba e região metropolitana
- ParanáTV 2ª Edição
Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), prendeu nesta sexta-feira (6) 16 pessoas, nos estados do Paraná e Santa Catarina, acusadas de integrar uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, principalmente crack e cocaína. Além destes suspeitos, outros 10 acusados já haviam sido presos durante as investigações.
Entre os presos desta manhã está Marcelo Stocco, conhecido traficante da região do Pilarzinho e principal alvo da operação, que foi preso em Camboriú (SC). Segundo a polícia, ele estava no município catarinense, pois pretendia concretizar uma transação imobiliária na cidade vizinha de Itapema (SC). O irmão, a mulher e a mãe de Stocco também foram detidos na ação policial. Além de Camboriú, suspeitos foram localizados em Curitiba, Araucária, Colombo e Agudos do Sul.
Até as 15h foram apreendidos aproximadamente 28 quilos de drogas, entre crack e cocaína, nove buchas de cocaína, quatro coletes a prova de balas, R$ 110 mil em dinheiro, dez carros, uma moto, notas fiscais em nome de Stocco, além de sete armas (uma pistola .40, uma espingarda calibre 22 semi-automática com queixa de roubo , dois fuzis um Coult e um AK , uma submetralhadora Taurus Famae e dois revólveres 38).
A operação recebe o nome de Nieman, em referência ao químico alemão que sintetizou o princípio da cocaína. Segundo as investigações, Stocco movimentava uma grande quantidade de drogas Curitiba principalmente nos bairros Pilarzinho e Cajuru e na região metropolitana, nas cidades de Pinhais e Almirante Tamandaré, dominando as áreas com uso de violência. De acordo com o MP, há indícios ainda da participação da quadrilha do traficante em homicídios ocorridos nos últimos 12 meses na região do Pilarzinho e em Almirante Tamandaré, que teriam sido motivados por disputa de pontos de venda e dívidas de drogas.
Ainda segundo o MP, Stocco comandaria a quadrilha nos moldes de uma empresa, estabelecendo cotas diárias para cada traficante, e o dinheiro obtido com o tráfico seria investido por Stocco e seus familiares em imóveis, que já foram identificados. O dinheiro do tráfico seria lavado em uma empresa de construção sediada no município de Araucária. Stocco já havia sido preso em 2003, pela Policia Federal (PF), acusado de tráfico de cocaína e homicídio, mas foi liberado em 2006.
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