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Grupo Iesa tem contratos com o DniT

São Paulo – O grupo empresarial Iesa, um dos envolvidos na máfia dos estaleiros, mantém negócios com o governo federal na área de rodovias. Levantamento feito no Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro (Siafi) mostra que, além de receber verbas da Petrobrás, o grupo possui contratos de altos valores com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DniT). Análise das notas de empenhos e ordens bancárias feita pelo site Contas Abertas, mostra que a Iesa recebeu desde 2005 R$ 4,6 milhões. Desse total o DNIT liberou R$ 1,6 milhão em 2007.

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Brasília – No embalo da Operação Águas Profundas da Polícia Federal, que encontrou ONGs funcionando como correia de transmissão do esquema que fraudava licitações da Petrobrás, os parlamentares do DEM querem tirar da gaveta a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, logo após o recesso parlamentar, para colocar a máfia dos estaleiros como alvo do Congresso.

A tática para levar a Petrobrás para a CPI é, inicialmente, pedir análise de repasses feitos pela estatal para ONGs. Segundo líderes do DEM, numa fase seguinte haveria espaço para ampliar o foco e investigar contratos da empresa suspeitas de fraudes e os vínculos com o PT.

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Segundo o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), autor do requerimento que criou a CPI, será inevitável que o trabalho da comissão chegue até os contratos da estatal. "Agora é a hora de abrir a caixa-preta", disse. "Ao analisarmos contratos com ONGs será inevitável chegar até a Petrobrás", comentou Heráclito.

Na avaliação do senador, há motivos suficientes para fazer a investigação no Senado prosperar. A PF, diz ele, mostrou a existência de um esquema de corrupção, envolvendo ONGs que tinham ligações com petistas e com os ex-governadores Rosinha Matheus e Anthony Garotinho, ambos do PMDB.

O DEM acredita que a CPI poderá esmiuçar, ainda, denúncias mais antigas, porém relacionadas às suspeitas de irregularidades envolvendo ONG’s e os negócios da Petrobrás.

Na mira do DEM, estão escândalos como o superfaturamento de R$ 151 milhões que o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou em contratos com a GDK, a indicação de nomes ligados ao PT para a direção da estatal, a subcontratação pela estatal de uma empresa de eventos pertencente ao ex-dirigente do PT Silvio Pereira e até o processo de venda das refinarias da Petrobrás ao governo boliviano. Os opositores dizem ter pelo menos dez casos passíveis de investigação.

A CPI das ONGs foi criada no Senado no início do ano, mas ainda não foi instalada. O objeto de investigação são as transferências de recursos públicos e do exterior às ONGs e às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público no período de 2003 a 2006. Para abafar a CPI, a base governista aprovou um adendo ampliando o foco das apurações até 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso.

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