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O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, afirmou nesta quarta-feira (12), antes de se deslocar de São Paulo para o Rio de Janeiro, que a determinação da presidente Dilma Rousseff é para investir mais em obras de prevenção de desastres e enchentes. As chuvas dos últimos dias provocaram 63 mortes no Rio de Janeiro e, em São Paulo fizeram 23 vítimas.

Segundo o secretário, a intenção é inverter a lógica de atuação da Defesa Civil apenas em emergências. "Foi criada uma cultura na Defesa Civil de só se trabalhar com foco em emergência. Isso é uma coisa cultural no Brasil. Vamos agora, por determinação da presidente Dilma, investir mais em obras de prevenção. Óbvio que são muitas áreas, mas nos locais [onde as enchentes são] mais recorrentes vamos ter foco preventivo", disse Viana.

Segundo ele, no ano passado o Ministério da Integração Nacional investiu mais de R$ 300 milhões em obras de prevenção de enchentes. Nesta quarta, Viana sobrevoou os locais mais atingidos pelas chuvas no estado de São Paulo.

Em Mauá (SP) e Franco da Rocha (SP), o secretário visitou casas atingidas pelas enchentes e conversou com a população. "É muito triste. A gente tem de se solidarizar com a população que está sofrendo. A vida não tem preço", afirmou o secretário nacional de Defesa Civil.No final da tarde desta quarta-feira, Viana e o ministro da Integração, Fernando Bezerra, devem desembarcar no Rio de Janeiro para monitorar as áreas onde as chuvas provocaram alagamentos e deslizamentos de terra.

Recursos

O Ministério da Integração Nacional aguarda a aprovação de uma medida provisória que vai liberar R$ 700 milhões para os municípios atingidos pelas chuvas deste início de ano. O texto da MP foi enviado na semana passada ao Ministério do Planejamento para avaliação e ainda não foi liberado.

A Secretaria Nacional de Defesa tem ainda à disposição dos estados itens de atendimento emergencial à vítimas das enchentes, como cobertores, água, barracas e colchões.

Segundo o secretário, a segunda etapa é celebrar convênios entre os governos dos estados e o Ministério da Integração para reconstrução. "Passada essa fase mais aguda, vamos começar a reconstruir o que foi destruído", disse.

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