O biólogo Hélio Navarro, 34, pró-reitor de Ensino e Extensão da Unopar, por motivos óbvios, gostaria de encontrar mais dados sobre o impacto de iniciativas universitárias. "A educação aparece muito tímida nos planos de desenvolvimento regionais", diz. Enquanto isso, nos bastidores da instituição a palavra de ordem tem sido diversificar. Os cursos tecnológicos a distância surgiram como opção para o quadro meio monotemático dos cursos oferecidos na maioria dos lugares. Estima-se que 80% das 1.859 instituições de ensino superior no Brasil ofereçam os mesmos 20 cursos tradicionais. O Censo Educacional 2003 apontou, por exemplo, que 27% da população universitária estuda Administração e Direito – conforme salienta Navarro.

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O interior – que tem de fazer das tripas coração para atrair indústrias e continuar crescendo – parece ter abraçado a causa de que atender à demanda é preciso. E deu seu grito a favor da diversidade. Na Unopar, são dez cursos seqüenciais, com média de dois anos de duração – um olho na sala de aula, outro no mercado. "Diversificar uma recomendação da Lei de Diretrizes e Bases de 1997", ilustra Navarro, para quem a meta dos 30% de jovens de 18 a 24 na universidade não era conversa furada do governo anterior. (JCF)

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