Outros cinco prédios da região central têm risco de serem interditados

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Menos de uma semana depois da interdição do Edifício Don José, na esquina das ruas José Loureiro e Monsenhor Celso, outros cinco prédios também podem ser interditados pela Comissão de Seguranças de Edificações e Imóveis (Cosedi). Segundo o órgão de fiscalização da prefeitura de Curitiba, todos os prédios ficam na região da Praça Rui Barbosa e apresentam características semelhantes com o Edifício Don José. Não há risco de desabamento em nenhum dos prédios.

"Há pelo menos 5 ou 6 anos estamos fazendo vistorias nos locais e pedindo melhorias, mas nada foi feito até agora. Os edifícios apresentam riscos de incêndio, por causa das instalações elétricas antigas, riscos de pedaços da fachada e de janelas cairem, não têm para-raios e apresentam sistema de precaução de incêndio inoperante", disse Jorge Castro, engenheiro da Cosedi.

O engenheiro afirmou que dos cinco prédios, um tem 22 andares e os outros quatro são menores, têm entre três e quatro andares. "Essa semana vamos fazer novas vistorias e, se não encontrarmos as obras das reformas necessárias, os prédios podem ser interditados. Caso for constatado que a situação permanece inalterada vamos tomar a mesma atitude feita com o Don José", explicou Castro.

Castro disse que todos os síndicos dos prédios foram avisados e sabem que os locais podem ser interditados. "É a mesma situação do Edifício Don José", definiu.

Primeira interdição

Nesta segunda-feira (9), o síndico Maurício Cheratzki, do Condomínio Edifício Don José, pediu a instalação de uma tela protetora para o lado de fora do prédio. "Será colocada de forma preventiva, para que não haja perigo nenhum para as pessoas que passam pela calçada. A tela será colocada por engenheiros", afirmou.

O prédio segue interditado, mas os moradores não foram obrigados a deixar o local. De acordo com a Cosedi, quando começarem a ser feitas as reformas o órgão pode acabar com a interdição. "Todas as obras estavam no cronograma, mas a atitude da prefeitura fez com que começássemos as reformas a toque de caixa, em tempo recorde", disse Cheratzki.