O arquiteto Luiz Carlos Samudio, 43 anos, protocolou ontem à noite, em Foz do Iguaçu, uma ação com pedido de liminar para obter a guarda definitiva do neto. A criança, um menino de 4 meses, seria fruto de um relacionamento da filha dele, Eliza Samudio, que está desaparecida, com o goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. O jogador está sendo investigado pelo sumiço da ex-namorada.
A medida foi tomada após a mãe de Eliza, a dona de casa Sônia Fátima Moura, 44 anos, ter afirmado que entrará na Justiça para pedir a guarda do menino. Sônia se mudou para o Mato Grosso do Sul em 1994, após deixar o marido. Ela diz que morou com a filha novamente entre 1999 e 2000, e que soube do desaparecimento apenas na última segunda-feira.
Luiz Carlos já detém a guarda provisória do neto, concedida pela Justiça de Contagem (MG) e válida por 90 dias. O bebê foi encontrado pela polícia em uma casa do Conjunto Liberdade, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Sérgio Barros, advogado do arquiteto, protocolou o pedido via internet na Vara da Família do Fórum de Foz. A liminar deverá ser apreciada pelo juiz Guilherme Cubas.
Crime premeditado
Jader Marques, advogado da família que acompanha as investigações sobre o sumiço de Eliza, disse ontem que a polícia não deve descartar a hipótese de crime premeditado. A polícia trabalha com a hipótese de que a jovem de 25 anos tenha sido assassinada, mas ainda busca provas do suposto crime. O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação, afirmou que Bruno poderá ser convocado em breve para prestar depoimento. "Este momento está próximo", disse. Cerca de 25 pessoas já foram ouvidas.
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