| Foto: Reprodução/Facebook

O engenheiro civil Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, matou o próprio filho após constatar que ele tinha ido a uma ocupação estudantil em uma unidade de ensino, em Goiânia, sem sua permissão. Segundo o delegado responsável pelo caso, Hellynton Carvalho, relatou ao portal G1, os parentes disseram que os dois tinham conflitos recorrentes, mas foi uma briga por causa do paus ter tentado impedir o filho de participar das ocupações estudantis contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que culminou na tragédia.

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O estudante de matemática Guilherme Silva Neto, de 20 anos, foi morto a tiros na tarde desta terça-feira pelo pai, que se suicidou na sequência. Segundo informações do portal G1, a família da vítima disse à polícia que o homem saiu de casa e, logo depois, o filho foi para a ocupação. Ao retornar e não encontrá-lo, ele foi à sua procura. Segundo o delegado, Alexandre sofria de depressão.

“O pai surpreendeu o filho próximo à Praça do Avião. Segundo testemunhas, nesse momento, ele teria efetuado quatro disparos. Mesmo ferido, o jovem chegou a correr, mas o pai entrou no carro e o perseguiu até alcançá-lo. Foi quando ele atirou outras vezes”, contou o delegado responsável pelo caso ao G1.

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Depois de matar Guilherme, o homem atirou contra si. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu. De acordo com o registro de ocorrência, Alexandre não concordava com o comportamento do filho, considerado “alternativo e revolucionário”. Nas redes sociais, o jovem demonstrava interesse em assuntos ligafos a questões políticas e sociais. Ele era ligado a movimentos sociais, incluindo as ocupações de escolas contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece teto para o aumento dos gastos públicos.