O assessor parlamentar Nilson Moacir Oliveira Cordeiro, 31 anos, e a secretária Any Paula Facolin, 29 anos, fazem na manhã desta quarta-feira exame de insanidade mental no Complexo Médico Penal, em Piraquara - região metropolitana de Curitiba.
Facolin e Cordeiro são pais do bebê de sete dias morto no mês de julho de 2005 com suspeita de abuso sexual. O casal foi apontado pelo inquérito policial como o principal suspeito do suposto crime. Os pais da criança ficaram presos por 163 dias e, desde 20 de dezembro do ano passado, respondem ao processo em liberdade.
A Justiça concedeu habeas-corpus para o casal depois que os advogados apresentaram um parecer médico dizendo que o bebê não foi vítima de abuso, mas de uma doença grave a Síndrome de Fournier, que ataca e necrosa a genitália e região, entre outras partes, e quase sempre é fatal. A doença tem 70 casos registrados no mundo em crianças recém-nascidas.
O exame médico-psiquiátrico foi pedido pela delegada Paula Brisola, que conduziu o inquérito, e deferido na época pela Justiça. Para Nilton Ribeiro, um dos advogados do casal, "independente do resultado acredito que eles continuarão em liberdade provisória".
Ainda de acordo com o advogado, caso sejam considerados insanos, resultado descartado pela defesa, o processo é suspenso e o juiz decreta uma medida de segurança - normalmente internamento. Se considerados sãos, o casal responde normalmente ao processo.
O laudo do exame deve sair em duas semanas. Somente depois da apreciação da Justiça é que será marcada a data do julgamento, provavelmente só no segundo semestre - mais de um ano após a morte do bebê.
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