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ensino regular

Pais enfrentam dificuldade na transferência

No ensino regular, a busca por uma vaga não foi tranquila em todas as escolas públicas. Nas regiões de Curitiba onde a demanda por instituições públicas é maior, alguns pais passaram uma noite na fila para conseguir mudar a escola em que seus filhos estavam. O período para a confirmação de matrícula foi encerrado no dia 12 de dezembro de 2008.

O analista de sistemas Flávio Mildemberger foi morar no bairro Fazendinha na metade do ano passado. Desde então, ele colocou o nome na lista de espera do Colégio São Miguel, a 100 metros da sua casa, para que o filho conseguisse uma vaga na quinta série. "Já na metade do ano, a escola tinha uma lista com pais interessados em transferir seus filhos para lá. No dia da confirmação da matrícula, que iniciou dia 1º de dezembro, havia fila de pais que passaram a noite lá. Eu me recusei a fazer o mesmo", diz.

Na Escola Maria Clara Brandão Tesseroli, no Novo Mundo, os pais também formaram filas na noite anterior para conseguir transferir os filhos. Levaram cadeiras, barracas e colchões para pegar a senha que seria distribuída assim que os portões fossem abertos.

De acordo com a diretora de administração escolar da Secretaria Estadual de Educação, Ana Lúcia Albuquerque Schulhan, pode-se dizer que nenhuma criança ficou sem vaga nas escolas estaduais. Mesmo os alunos que não conseguiram vaga onde queriam acabaram sendo remanejados para outros colégios. "A regra é que os estudantes tenham vagas nas escolas próximas às suas casas. Em alguns locais da cidade, a demanda é muito grande, então o aluno é encaminhado para outra unidade mais próxima", explica.

Foi o que aconteceu com Flávio Mildemberger, que acabou conseguindo vaga em uma escola no Campo Comprido, enquanto queria que o filho estudasse no Fazendinha. Mildemberger não ficou satisfeito. "Meu filho terá de pegar ônibus para ir à escola, sendo que tem uma aqui do lado de casa. Não entendo esse critério que eles usam", reclama.

A diretora Ana Lúcia explica que a Secretaria garante o transporte escolar para os alunos que estudam a mais de 3 mil metros de distância da residência e que não conseguiram vaga em um local mais próximo. "Os estudantes têm direito ao transporte escolar. É só avisar os núcleos de educação, que a criança será cadastrada. Isso serve para todo o estado. Em algumas cidades, como Quatro Barras e Maringá, o estado fornece o passe escolar."

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