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Segundo a PF, o palmito era industrializado de forma bastante artesanal, inclusive com a conservação do produto usando produtos químicos como ácidos e água sanitária | Polícia Federal/Divulgação
Segundo a PF, o palmito era industrializado de forma bastante artesanal, inclusive com a conservação do produto usando produtos químicos como ácidos e água sanitária| Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Operação Içara, que desmantelou uma organização criminosa responsável pela extração ilegal de palmito do Parque Nacional do Iguaçu resultou na prisão de cinco pessoas nesta quarta-feira (30) em quatro cidades do Sudoeste do Paraná. Dois moradores de Capanema estão foragidos.

Segundo a Polícia Federal (PF), os criminosos usavam água sanitária e alguns tipos de ácido para conservar o produto.De acordo com o delegado Martin Puper, responsável pela operação, a Justiça Federal em Foz do Iguaçu expediu 19 mandados de busca e apreensão e sete de prisão expedidos pela Justiça Federal contra os suspeitos. Segundo ele, o palmito era extraído e cortado dentro do parque e industrializado artesanalmente nas cidades de Capanema e Realeza. A distribuição era feita por um grupo de Pato Branco. "Era industrializado de forma bem arcaica, de maneira bem rudimentar e eram colocados diversos produtos químicos que variavam de ácidos a água sanitária", diz o delegado.

A operação foi desenvolvida em parceria com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Exército e Instituto Chico Mendes. A investigação teve início em abril e durante esse período ocorreram várias apreensões. Na operação desta quarta-feira, a PF apreendeu uma arma de fogo e R$ 5 mil em dinheiro.

Segundo a PF, as pessoas presas já possuem passagens por crime ambiental. Alguns dos compradores, no entanto, não sabiam que o material era ilegal. Os suspeitos responderão por crime ambiental, contra a saúde pública e de relação de consumo.

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