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Papa apelou para que as cadeias se tornem locais de reeducação social e não de violência. | FILIPPO MONTEFORTE/AFP
Papa apelou para que as cadeias se tornem locais de reeducação social e não de violência.| Foto: FILIPPO MONTEFORTE/AFP

O papa Francisco ofereceu preces às vítimas do massacre no Compleo Penitenciário Anísio Jobim no último domingo (1º), que deixou 56 mortos em Manaus (AM). Esse foi o segundo maior massacre carcerário no país, atrás somente do Carandiru, em São Paulo, em 1991. O pontífice também pediu condições “mais dignas de um ser humano” não só aos detentos brasileiros, mas de todo o mundo.

Francisco convidou os católicos a orar pelos 56 mortos que morreram em uma disputa entre facções rivais, bem como pelas suas famílias, colegas de cela e os presos em todo o mundo.

Ele disse estar “condoído e preocupado” sobre o que aconteceu no Brasil. Francisco renovou seu apelo para que as prisões sejam “lugares de reeducação” e “não superlotadas, mas lugares para reinserção”.

Ao longo de seu pontificado, o papa tem defendido melhores condições para os presos em todo o mundo, bem a necessidade de reabilitação dos que cumprem pena. Ele também criticou a pena de prisão perpétua como uma virtual sentença de morte.

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