O Paraná é o terceiro estado brasileiro com o maior número de mortes provocadas por acidentes de trânsito, segundo a pesquisa Saúde Brasil 2007, divulgada nesta quinta-feira (6), pelo Ministério da Saúde. Os dados são de 2006, quando 35.155 pessoas morreram por causa da violência no trânsito no país. No Paraná foram registrados 2.955 óbitos, o que rendeu a terceira colocação no estudo.

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A taxa de mortalidade da pesquisa foi calculada de acordo com o número de mortes e a população de cada estado. Santa Catarina ficou em primeiro lugar com 1.923 mortes para uma população de 5.958.295 pessoas. Mato Grosso do Sul registrou no período 684 óbitos para uma população estimada em 2.2972.994 pessoas. Já o estado do Paraná apresentou 2.955 mortes para 10.387.408 habitantes.

De acordo com a pesquisa, os acidentes de trânsito representam a segunda maior causa de morte no Brasil, sendo ultrapassados apenas por homicídios. As regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil apresentam os maiores riscos de morte por acidentes no trânsito. A região Centro-Oeste registra também o maior risco de morte para acidentes envolvendo motociclistas e ocupantes de veículo.

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O perfil das vítimas de acidentes de trânsito é composto por 82% de homens, adultos jovens, de 20 a 59 anos, e residentes de municípios de pequeno porte populacional. Para atropelamentos, o risco de morte está entre idosos e ocupantes de veículos, no grupo de 20 a 59 anos. E para motociclistas, homens no grupo de 20 a 29 anos.

O ranking de mortes é liderado por atropelamento de pedestres (27,9%), informou a pesquisa. Na avaliação da taxa específica de idade, a maior freqüência de óbitos ficou entre as crianças e os idosos acima de 60 anos, com taxa de 15,7 por 100 mil – quase o dobro do que ocorre na faixa de 40 a 59 anos (8,3 por 100 mil). Em segundo lugar estão os ocupantes de automóveis (21%) e em terceiro estão os acidentes com motociclistas (19,8%).

A pesquisa ainda concluiu que o número de óbitos de motociclistas saltou de 300 em 1990 para quase 7 mil em 2006. Os maiores riscos de morte foram nas faixas etárias de 15 a 39 anos, nos municípios de porte populacional menor que 100 mil habitantes. Entre as regiões que apresentaram mais riscos estão a Sul, a Centro-Oeste e a Nordeste.

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