O Paraná está se aproximando do índice aceito pela OMS. Em 2002, o CMI era de 16,7 óbitos para cada grupo de mil nascidos vivos. Em 2008, caiu para 12,8. Em cerca de 11 municípios do estado, o índice é igual a zero. Outros municípios, no entanto, têm graves problemas a enfrentar. A cidade de Nova Esperança, na região de Umuarama, apresenta o pior coeficiente: 90 para mil.

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A Secretaria de Estado da Saúde também diz ter estabelecido como prioridade a redução da mortalidade infantil no estado; e os seus projetos teriam contribuído não só para os bons resultados na capital como em todo o estado. Para o secretário Gilberto Martin, o coeficiente de mortalidade infantil (CMI) é um dos indicadores mais sensíveis da qualidade de vida de uma região. "Vários fatores socioeconômicos têm impacto sobre o índice, como por exemplo o grau de escolaridade da mãe ou o tratamento da água", diz.

O governo do estado está combatendo a mortalidade infantil com a criação de unidades de saúde especializadas no tratamento de mulheres e crianças. De acordo com o secretário, 51 unidades já foram entregues, 95 estão em construção e mais 150 estão previstas no orçamento deste ano. "A prioridade são os municípios pequenos com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e coeficiente de mortalidade alto", explica.

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O programa Ser Mulher, que conta com ambulatórios para gestantes de alto risco e as Casas da Gestante, que oferecem repouso assistido a mães com gestações complicadas, têm contribuído para alcançar a meta estabelecida. "Os programas de saúde da família, com cobertura de 56% do estado, e o papel dos comitês estaduais de prevenção à mortalidade infantil – que avaliam e identificam as principais causas de morte – também fazem parte deste conjunto", lembra Martin.