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Depois da divulgação de que os destroços encontrados pela Aeronáutica não são do avião do voo 447 da Air France, parentes das vítimas vão pedir a divulgação do manifesto de bagagem. Ou seja, o documento que descreve toda a carga – conteúdo, tipo, peso e distribuição – que estava na aeronave.

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Segundo Maarten Van Sluys, irmão da passageira Adriana Van Sluys, eles querem saber se a carga pode ter desestabilizado o avião durante a forte turbulência que a aeronave teria enfrentado.

"Agora, infelizmente, tudo voltou a ser especulação. Não sabemos se o avião caiu durante uma tempestade, se explodiu, o que aconteceu. Vamos deixar a investigação acontecer, mas gostaríamos de ter mais informações", disse Maarten, que cedeu à mãe, seu lugar no avião da FAB, que levou uma comitiva de 15 parentes ao Recife para acompanhar as buscas.

Para Maarten, não é novidade que os objetos encontrados não sejam do avião. Ele disse que seu pai, que é engenheiro naval, tem conhecimento de que naquela região do oceano costumam surgir destroços resultantes de lavagens de porões de navios.

"Na verdade, queria entender porque não se constróem caixas-pretas flutuáveis, já que 93% dos voos sobrevoam o oceano. Isso ajudaria muito a esclarecer os acidentes", disse Maarten.

O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou na quinta-feira (4), no Recife, que as equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços a partir desta sexta-feira (5). Segundo ele, a prioridade até o momento era encontrar sobreviventes e corpos.

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De acordo com Cardoso, muitos objetos que não fazem parte da aeronave foram recolhidos. Entre eles está um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões, chamado de pallet.

'Nós não estamos escondendo nada', diz ministro da França

O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, após encontro com familiares das vítimas do voo 447, na quinta-feira (4), no Hotel Windsor, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações do acidente.

"Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder", disse, aos jornalistas.