O passageiro gaúcho Luiz Fernando Ferrari Mosca, 54 anos, morreu, por volta das 6h deste sábado, de infarto agudo do miocárdio, após passar à noite no aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
O engenheiro tinha um vôo marcado para a noite de sexta, que o levaria à capital gaúcha e passou a noite na sala vip da empresa Gol à espera da decolagem. Segundo informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Mosca passou mal por volta das 5h30 da manhã, foi atendido pela equipe médica da empresa e transportado de ambulância ao Hospital Santa Cruz, em Curitiba, onde morreu após atendimento.
Neste sábado o aeroporto permaneceu fechado para pouso e decolagens até as 8h30. A neblina deixou o aeroporto fora de operação desde às 21h40 de sexta, durante a paralisação dos operadores de vôo, que ocorreu em todo o país até a madrugada de sábado. Ainda não se sabe se a morte do engenheiro tem ligação com a confusão provocada pela greve.
O engenheiro tem um irmão que mora em Curitiba, que nem sabia da passagem dele pela capital paranaense. O irmão não quis dar declarações à imprensa, mas de acordo com uma pessoa ligada à família que pediu para não ser identificada, Mosca não tinha problemas de saúde. "Ele era obeso e sedentário. Não se sabe se ele ficou nervoso com o problema no aeroporto", diz. O traslado do corpo foi feito por via terrestre no início da tarde deste sábado pela funerária Paranaense.
Mosca será sepultado durante a tarde deste domingo, no cemitério Papa João XVIII, em Porto Alegre, onde morava.