Curitiba Os passageiros que aguardavam no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ficaram cansados e revoltados com os atrasos. Indo para o Rio de Janeiro, o médico Jair Libardoni esperava no aeroporto desde às 14 h. Ele e mais cinco colegas de trabalho aguardavam o vôo Gol 1851, previsto para às 15h20 e que só decolou às 17h25. "Estamos indo para uma reunião de trabalho à noite e não sabemos mais se vamos conseguir chegar no horário. Eu viajo de avião sempre, com essa crise aérea não há a mínima condição de fazer planos ou estabelecer uma rotina", conta Libardoni. Hoje o grupo viaja para Campinas, onde terão outra reunião no sábado, e já mudaram os planos. "Estamos pensando seriamente em ir de carro ou de ônibus. Não podemos atrasar de novo", diz.
Também aguardando o vôo Gol 1851, a economista Luci do Carmo explica que, durante a crise aérea, resolveu viajar sempre um dia antes do compromisso. "Só assim para ter certeza que chegarei a tempo. Você tem de estar se antecipando sempre, porque não temos garantia nenhuma se vamos chegar no horário ou não. Quem está a passeio pode arriscar, já quem viaja a trabalho não." O atraso de mais de duas horas cansou a economista. "É uma perda de tempo, eu estou perdendo um dia de trabalho", argumenta.
No terceiro dia consecutivo de problemas nos terminais aéreos brasileiros, o Afonso Pena registrou um total de 64,95% de vôos atrasados. Dos 105 vôos previstos para o período de 6 h às 17h, 33 demoraram de 15 minutos a uma hora, e 30 tiveram atrasos superiores a uma hora. Oito vôos foram cancelados.
Apesar do aumento no número de atrasos de quarta-feira para ontem, o Afonso Pena não registrou uma grande movimentação de pessoas durante a quinta-feira.
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