• Carregando...
Além de manifestar as reivindicações, a passeata relembrou os 20 anos de um protesto histórico para a classe | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Além de manifestar as reivindicações, a passeata relembrou os 20 anos de um protesto histórico para a classe| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Após caminhar por cerca de duas horas, da Praça Santos Andrade, no Centro, até a Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, nesta sexta-feira (29), a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (APP-Sindicato) se reuniu com representantes do governo do estado. O projeto de reajuste de 10% para os professores e o projeto do plano de carreira dos funcionários serão sancionados no início da próxima semana, segundo o governo estadual. A implantação dos projetos deve ocorrer após a publicação das leis, sendo que o reajuste incidirá já no pagamento de setembro.

Além de manifestar as reivindicações, a passeata relembrou os 20 anos de um protesto histórico para a classe. "No dia 30 de agosto de 1988, em nosso primeiro protesto, fomos recepcionados pela cavalaria do governo estadual. Por isso, até batizamos a data de Dia de Luto e de Lutas dos Trabalhadores em Educação Pública", disse Lemos.

A passeata de professores e funcionários da rede estadual de ensino público de todo o estado complicou o trânsito na região do Centro de Curitiba nesta manhã. Segundo estimativa da Polícia Militar (PM) e da Diretoria de Trânsito (Diretran), cerca de 3 mil pessoas participaram da manifestação. O grupo saiu às 9h30 do Centro e caminhou durante duas horas, até chegar, às 11h40, à frente do Palácio Iguaçu.

A passeata

Os professores e funcionários se concentraram na Praça Santos Andrade às 9h. Por volta das 10h15, Lemos e Isolde Benilde Andreata, que presidia o APP-Sindicato em 1988, discursaram, ainda na Santos Andrade. Representantes das 29 regionais de educação do estado chegaram em ônibus para participar do evento.

Três caminhões de som conduziram o grupo. Enquanto a passeata ocupava as avenidas Marechal Deodoro e Marechal Floriano Peixoto, a Diretran bloqueou as pistas, que foram liberadas em seguida. Além de carros parados, diversos ônibus atrasaram, uma vez que não puderam fazer desvios.

Por volta das 11h10, quando o grupo entrava na Avenida Cândido de Abreu, bloqueando as pistas no sentido Centro-Centro Cívico, a fila de carros na Rua Carlos Cavalcanti chegava a cinco quadras, desde o cruzamento da Rua Barão do Serro Azul (extensão da Cândido de Abreu) com a via.

Na Praça Nossa Senhora de Salete, o grupo montou ainda uma barraca para coleta de sangue e medula óssea.

Atividades simultâneas acontecem em diversos municípios pelo estado. Campo Mourão e Francisco Beltrão, no Centro-Oeste, Cascavel e Foz do Iguaçu, no Oeste, Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, Guarapuava e Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, Maringá e Umuarama, no Noroeste, e União da Vitória, no Sudeste, serão palco de manifestações e campanhas de doação de sangue organizadas pelos núcleos regionais do APP-Sindicato.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]