Recife - Pernambuco tem três casos suspeitos de leptospirose: um em Palmares – o doente está internado em um hospital particular da região – e dois outros que estão sendo investigados pela Secretaria Estadual de Saúde, um no município de Vitória de Santo Antão (em situação de calamidade pública) e um em Chã de Alegria (estado de emergência). Antes das chuvas, Pernambuco teve 24 casos confirmados da doença.

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O prefeito de Água Preta, um dos 12 municípios da zona da mata pernambucana em estado de calamidade pública, Eduardo Coutinho (PSB), aguarda para hoje a chegada de um consultor da Secretaria Estadual de Cidades que ficará responsável por começar a traçar um plano geral de realocação da parte da cidade devastada pelas duas enchentes. "O governo estadual e todos nós temos pressa", afirmou.

De forma emergencial, deverão ser construídas 800 casas em um terreno de 219 hectares já desapropriado pelo governo estadual. Coutinho cita a escola municipal, praças, matadouro, parte do centro comercial e quadra esportiva como exemplos de alguns dos prédios sem condição de reforma.

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Na próxima segunda-feira, os 39 municípios mais castigados em Pernambuco poderão sacar recursos no valor total de R$ 4,3 milhões anunciados na terça-feira, no Recife, pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rômulo Paes, para ações de assistência social. A divisão dos recursos a serem repassados pelo Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) foi feita de acordo com a gravidade do quadro em cada município. Barreiros ficará com a maior fatia, seguido de Água Preta e Palmares.

Os números da tragédia em Pernambuco são 20 mortos, 26.966 desabrigados e 55.643 desalojados em 67 municípios afetados. Estima-se em 14.136 as casas destruídas ou danificadas, além de 4.478 quilômetros de estradas e 142 pontes destruídas ou danificadas.