Proprietários das fazendas em que foram decretados os novos focos de febre aftosa no Paraná demonstraram surpresa e indignação com o Mapa. José Moacir Turquino, dono da Flor do Café, em Bela Vista do Paraíso, argumenta que nunca houve sinal da doença na propriedade. "Estamos falando de um vírus político e colocado por decreto do Ministério dentro da minha fazenda", diz. Pecuarista há 40 anos, Turquino tem na Flor do Café apenas 82 animais. Os 400 adquiridos na Fazenda Bonnanza (Mato Grosso do Sul), foram vendidos no leilão realizado em Londrina em outubro. "Estranho o fato de terem decretado o foco depois de 120 dias de observação e sem nunca terem nem pedido exames de isolamento do vírus, os pró-bangs", completa.
Já o coordenador do curso de medicina veterinária do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Raimundo Tostes, lamenta o fato de um foco ter sido decretado na fazenda-escola da faculdade. "Se sacrificarem os nossos animais teremos prejuízos acadêmicos pois temos aqui um grupo de altíssimo valor genético." A Cesumar tem 460 cabeças. Nenhuma veio do Mato Grosso do Sul. "O único pecado deles é que estiveram no leilão de Londrina."
Os proprietários das seis fazendas devem se reunir ainda terça-feira, em Londrina, para analisar a nota técnica do Mapa e considerar uma ação judicial. (ML)
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