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A possível instalação de uma praça de pedágio antes do trevo que dá acesso à Estrada da Graciosa, na BR-116, deixou alarmadas as lideranças políticas e empresariais da região. Eles temem o afastamento de turistas e possíveis prejuízos ao comércio ao longo da antiga via de acesso ao litoral paranaense. Pelo edital preliminar do Programa de Concessão de Estradas, a praça deve ser construída no quilômetro 61 da rodovia entre Curitiba e São Paulo.

Mas para o diretor regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve rever a localização da praça. "Essa questão foi apresentada na audiência ocorrida em Curitiba e a agência mostrou-se bastante aberta ao diálogo. Acredito que isso será mudado sem maiores problemas até porque o fluxo para a Graciosa não é tão grande", diz.

Especialista na questão do pedágio, Chiminazzo defende a manutenção do número de pontos de pedágio previsto no edital. "Quanto mais praças melhor porque torna mais justa a cobrança.Veja por exemplo o caso da BR-277, entre Curitiba e Campo Largo. O fluxo para Campo Largo é imenso, mas ninguém paga pedágio. Só quem vai até São Luis do Puruña paga. No final, o valor da tarifa acaba compensando o número imenso de usuários que não pagam", explica. (SLD)

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