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Estradas

Pedágio está mais caro em todas as praças do Paraná

Desde a zero hora desta segunda-feira (1º) os motoristas que passam por qualquer um dos 27 pontos de cobrança de pedágio do Paraná encontram tarifas mais caras. Na última sexta-feira (28), a Justiça Federal garantiu o aumento nas sete praças da concessionária Rodonorte, responsável por trechos das BRs 376, 373 e 277 e PR-151 e a única que ainda não havia conseguido o reajuste.

Há duas semanas, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) negou o pedido inicial de reajuste, o que obrigou as seis empresas que possuem concessões no Paraná a entrarem com processos para garantir o aumento. Antes da Rodonorte, já estavam autorizadas pela Justiça a aplicar o reajuste a Caminhos do Paraná, a Ecovia, a Viapar, a Ecocataratas e a Econorte.

Em 22 das 27 praças, o aumento será de 9,74%. Já nos cinco trechos administrados pela Ecocataratas, os motoristas vão pagar, além deste porcentual, mais 9%. A cobrança extra será feita para compensar a redução da tarifa ocorrida em 2004, após um acordo com o governo estadual. Com isso, em Cascavel, por exemplo, a tarifa para carros passará de R$ 6,40 para R$ 7,60.

O aumento acontece anualmente, e as concessionárias chegam ao valor tomando como base índices divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre eles o Índice Geral de Preço de Mercado (IGPM) e o Índice Nacional da Construção. Esses valores são aplicados em uma fórmula paramétrica, prevista no contrato de concessão, que gera o reajuste.

Na tarde de segunda-feira, o DER havia recebido notificação oficial sobre a autorização para a correção das tarifas das seis concessionárias. Até o final da manhã o órgão não tinha recebido notificação da concessionária Rodonorte. A assessoria de imprensa do DER informou que o departamento jurídico da instituição já está analizando as notificações para preparar um recurso. O governo do estado deve recorrer das decisões relativas a todas as concessionárias até o final desta semana.

Tarifas

O trecho da BR-277 que leva ao litoral do estado, administrado pela Ecovia, continua a ter a tarifa mais cara. O preço para carros passou de R$ 11,40 para R$ 12,50 e o preço por eixo de caminhão passou de R$ 9,60 para R$ 10,50. Na semana passada, a Associação de Hotéis, Restaurantes, Bares, Casas Noturnas e Similares do Litoral Paranaense (Assindilitoral) pediu que o DER organizasse uma reunião com a concessionária Ecovia para verificar a possibilidade de adiar o aumento para fevereiro do ano que vem. A concessionária negou o pedido.

Novas praças

Até janeiro as estradas que cortam o estado vão ganhar outras quatro praças de pedágio. A cobrança será feita pela OHL Brasil, empresa espanhola que administrará pedágios de São Paulo à divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com a implantação das novas praças, os motoristas não terão alternativa para chegar até o litoral paranaense sem pagar a taxa.

Os novos trechos pedagiados estão divididos em três. Na Régis Bittencourt, trecho da BR-116 entre São Paulo e Curitiba, serão seis praças com o pedágio de R$ 1,36. No trecho entre a capital paranaense e Palhoça, em Santa catarina, serão cinco praças com a cobrança de R$ 1,10. Já entre Curitiba e a divisa dos estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão cinco praças com a cobrança de R$ 2,54. Os valores devem ser corrigidos com o IPCA (índice que mede a inflação).

No Paraná, serão construídas quatro praças: em Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande e Rio Negro, todas na BR-116, e em Campo Largo da Roseira, na BR-376.

Concorda com o reajuste das tarifas e com os valores cobrados nos diferentes trechos pedagiados do estado? Deixe seu comentário no formulário abaixo

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