Foi apresentada na manhã desta quinta-feira (23), no Zoológico de São Paulo, a primeira arara-azul-de-lear nascida em cativeiro na América Latina. Ela foi monitorada pela equipe de técnicos do zoológico enquanto ainda estava no ovo. O raro exemplar tem apenas dez dias de vida. Seu sexo só será descoberto daqui a dois meses, por meio de um exame de sangue.
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O Zoológico de São Paulo conta com 12 exemplares adultos de arara-azul-de-lear – mas eles não ficam expostos ao público. Todas essas aves foram apreendidas em operações contra tráfico de animais silvestres. A espécie, nativa do sertão baiano, está em risco de extinção – calcula-se que existam apenas 1,3 mil exemplares no mundo. Segundo o site do Projeto Arara Azul, enquanto a ararinha azul mede cerca de 55 cm, a arara-azul-de-lear chega a 75 cm.
Durante o período de acasalamento, o casal se afasta do bando. Em média, a fêmea costuma botar dois ovos - na natureza, em pequenas tocas de pedras; no cativeiro, em ninhos de madeira.
Os pais da ave recém-nascida já vinham namorando há cerca de três anos, conforme informam biólogos do Zoo. O ovo permaneceu na chocadeira por aproximadamente de 13 dias, sendo monitorado constantemente pelos técnicos da instituição.
De acordo com um boletim do zoológico, o filhote responde bem aos cuidados de biólogos do Setor de Aves, com alimentação balanceada, controle do peso e do crescimento, além de mantido em incubadora com temperatura de 35 ºC.
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