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A Penitenciária Federal de Catanduvas, no Oeste do Paraná, completa um ano de operação neste sábado (23). Nesse período, houve troca de direção, denúncias de torturas a preso, processos internos contra agentes penitenciários e falta de equipamentos, mas nenhuma fuga ou motim. A unidade é a primeira de um total de cinco que o governo federal pretende inaugurar até o próximo ano.

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Doze meses depois, o presídio federal de segurança máxima tem 157 presos, ou seja, 75% de sua capacidade, que é de 208 pessoas em celas individuais. O narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, inaugurou o presídio um mês depois de sua inauguração oficial pelo então ministro da Justiça, Thomaz Bastos.

Além de Beira-Mar, o local reúne a "nata" do crime organizado brasileiro como Márcio dos Santos, o Marcinho VP, Elias da Silva, o Elias Maluco e o chileno Maurício Norambuena, entre outros.

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O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Salles Damázio, diz que a construção da penitenciária de Catanduvas é importante porque diminuiu a tensão no sistema penitenciário nacional. Ele diz que os presídios federais em operação (Catanduvas e Campo Grande) cumprem a sua função de diminuir a liderança de integrantes de facções criminosas de alta periculosidade e que estão tumultuando os sistemas estaduais.

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