Entre as creches do governo Lula já entregues à população há casos como o de Itaúna do Sul, que não tinha nenhuma escola para o atendimento a crianças de zero a 6 anos. O município do Noroeste paranaense tem aproximadamente 3,6 mil habitantes e o centro de educação infantil atende 125 crianças. Quinta do Sol, Lobato e Itapejara DOeste também são cidades do Paraná que, antes do Pro-Infância, não tinham creches.
Há casos também como o de Maringá, onde as três creches construídas com recursos federais complementam a rede municipal já existente. As três unidades atendem 600 alunos e foram abertas recentemente. Há outras 54 escolas de educação infantil construídas pelo município, que atendem a 9,7 mil alunos.
Mesmo assim, o município tem déficit de vagas. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá, Iraídes Baptistoni, diz que 5,5 mil pais estão na fila para matricular os filhos somente nos centros de ensino construídos com ajuda federal, localizados nos jardins Quebec, Paulista e Licce.
Direito negado
Mãe de um menino de um ano e meio e outro de 5 anos, a professora Melissa Saporski Barroquelli, 32 anos, não conseguiu vaga em creche. Sem alternativa, ela deixa os filhos na casa da sogra, que cuida também da mãe doente. "É horrível, não sei mais o que fazer. Preciso colocá-los na creche, mas existem outras 90 mães que também querem a mesma coisa e estão na minha frente na lista. Elas também têm o mesmo direito. Para mim, todas as crianças deveriam estar na creche. É um direito nosso", reclama.
Colaborou Letícia Leal
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