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Leonardo Di Caprio apresenta documentário sobre o aquecimento global | Reprodução
Leonardo Di Caprio apresenta documentário sobre o aquecimento global| Foto: Reprodução

De volta para casa

Aline Pires dos Santos, de 9 anos, recebeu alta, na manhã desta terça-feira (18), do Hospital do Trabalhador. Outras duas crianças continuam internadas em razão do acidente.

Larissa Boreli, de 13 anos, e Gabriela Sudul Boreli, 6, estão em observação no Hospital Cajuru e não há data prevista para alta

Peritos do Instituto de Criminalística do Paraná estiveram novamente, na manhã desta terça-feira (18), no local onde aconteceu o acidente que matou duas crianças no domingo (16), em uma festa de confraternização dos funcionários da empresa Siemens, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Um castelinho de ar saiu do chão e derrubou crianças que brincavam nele. Um touro mecânico também foi arremessado contra uma parede. Oito pessoas ficaram feridas e duas crianças, uma de 8 e outra de 5 anos, morreram.

A primeira hipótese para o fato é que uma forte rajada de vento levantou os brinquedos e provocou acidente. Segundo o delegado titular do 3.º Distrito Policial, Carlos Alberto Castanheiro, que investiga o caso, os peritos voltaram até o local para avaliar a distância e a altura que os brinquedos teriam percorrido durante o acidente.

No entanto, somente os laudos periciais, que devem ficar prontos em 15 dias, darão a resposta conclusiva sobre o que aconteceu. "Têm muitas versões discrepantes (para o acidente). Ainda não está esclarecido se foi uma rajada forte de vento. Se o acidente foi um evento natural ou teve participação humana. Ainda não temos essa resposta", afirmou Castanheiro, em entrevista à Rádio CBN.

Ainda de acordo com o delegado, já foram ouvidas cinco pessoas, incluindo os sócios da empresa Casquinha Eventos, que alugou os brinquedos, e duas testemunhas. "Estamos no aguardo dos laudos periciais. Pretendemos ouvir quantas pessoas forem necessárias. Mas o laudo vai ser mais importante que qualquer testemunha. Estamos esperando essa resposta para nortear as investigações", explicou.

Tropeço

Em reportagem publicada nesta terça-feira (18) na Gazeta do Povo, algumas testemunhas afirmam que um dos brinquedos apresentou problemas antes do acidente. No entanto, o sócio-proprietário da empresa Casquinha Eventos, Ocimar Rodrigues, contestou as afirmações e negou que o brinquedo estivesse com problemas.

"Na verdade o que aconteceu foi que pela manhã, aproximadamente uma hora após os equipamentos estarem ligados, todos os brinquedos baixaram de repente, porque alguém tropeçou no fio que ligava a tomada que abastecia os brinquedos com energia elétrica", afirmou Rodrigues.

Segundo o proprietário da empresa, cerca de 15 minutos antes de acontecer o acidente o tobogã foi esvaziado, a pedido da equipe dos professores de educação física que estava ajudando a organizar o evento, pois o brinquedo estava muito quente para as crianças descerem.

O tobogã, segundo Rodrigues, estava ligado na mesma tomada do castelinho de ar, com isso os dois brinquedos baixaram. "Baixar é o que acontece quando o motor pára de receber energia elétrica e trabalhar. O brinquedo baixa lentamente, jamais ocorrendo o risco de arremessar as crianças", definiu.

De acordo com o delegado, nenhuma testemunha falou nos depoimentos que os brinquedos tiveram problemas. "As pessoas que viram o acidente e que possam nos auxiliar nas investigações podem entrar em contato na delegacia", concluiu Castanheiro. O telefone do 3º DP é 3335-3838.

Segundo informações da Agência Estadual de Notícias (AEN), o delegado também recebeu documentos que mostram que os brinquedos estavam dentro da validade especificada pelo fabricante. "De acordo com os documentos, os brinquedos estão seminovos e dentro do prazo permitido para usá-los", definiu o delegado.

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