Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizada desde 2006, mostra que a atenção aos idosos institucionalizados melhorou nos últimos anos. Quase 80 mil idosos brasileiros vivem em 3.548 instituições de abrigamento coletivo. A longevidade também alterou o perfil do interno em instituições, que hoje mantêm entre os hóspedes idosos autônomos e que transformam a casa em residência coletiva. A casa de repouso extrapola a assistência social e assume funções na área de moradia, de acordo com a pesquisa.
Termo
O termo "asilo" é rechaçado por especialistas, empresários do setor, entidades ligadas à defesa dos direitos da pessoa idosa e por quem defende uma assistência à terceira idade mais ampla e digna. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia sugere a mudança da nomeclatura para Instituição de Longa Permanência para Idosos, (ILPI), uma adaptação do termo empregado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O estigma de abandono e rejeição foi herdado das instituições de décadas passadas, onde velhos, crianças, pacientes com transtornos mentais e outros excluídos eram acolhidos, longe dos olhos da sociedade.