Neste ano, o governo federal parece ter acordado para o problema do crack. Novos investimentos na rede de atendimento foram anunciados para o tratamento de usuários e, ao menos, duas pesquisas devem lançar uma luz sobre as políticas públicas necessárias para combater a droga: uma conduzida pelas universidades federais do Rio de Janeiro e da Bahia, com o patrocínio do Ministério da Saúde; e outra sob a coordenação da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, que envolverá seis universidades de quatro regiões brasileiras. Os primeiros dados do estudo do ministério devem sair em setembro e a partir dele as políticas públicas existentes devem ser redesenhadas.
O plano de enfrentamento ao crack, lançado no mês de maio, compreende um investimento de R$ 215 milhões na ampliação da rede de Centros de Atenção Psicossocial para dependentes químicos (Capsad) e leitos de internação (são 39,5 mil leitos psiquiátricos em hospitais gerais e especializados) do país.
No Paraná, a rede é composta por 25 Capsads, 33 Caps 1 (para atendimento psiquiátrico), 32 Caps 2 (que inclui atendimento a dependentes químicos), dois Caps 3 (que incluem emergências médicas) e 10 Caps I (para o atendimento de crianças e adolescentes até 17 anos).
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